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Todos juntos, cada um no seu estilo

ago 1, 2019

Implementadas em anos recentes, novidades como flexibilidade e dupla associação ao Rotary e ao Rotaract dão origem a um fenômeno: a criação de Rotary Clubs por iniciativa de jovens que estão descobrindo seu espaço na organização

Em agosto de 2017, neste mês dedicado ao crescimento do quadro associativo e à criação de novos clubes, fizemos uma reportagem de capa sobre as opções de flexibilidade que haviam sido aprovadas pelo Conselho de Legislação do ano anterior.

Com o desafio de adaptar o Rotary aos tempos e ideias de hoje, com rotinas profissionais muito diferentes das do século 20 e profundamente afetadas pela revolução tecnológica, a decisão de permitir que clubes tivessem mais liberdade de funcionamento abriu-nos um novo campo de possibilidades.

Dois anos depois, voltamos ao tema, mas agora enfocando um fenômeno decorrente dessas mudanças: a criação de novos Rotary Clubs por intermédio de rotaractianos, ex-rotaractianos e participantes de outros programas destinados à juventude.

Ao fundarem clubes que, desde o início, incorporam a flexibilidade e propõem-se a ser diferentes, esses novos rotarianos estão inventando uma alternativa de se viver o Rotary. Um estilo que já atrai outras pessoas, de muitas idades e gêneros. Gente que tinha vontade de se unir e entrar em ação para mudar o mundo, mas não se adequava ao formato tradicional de clube – e que agora se soma a nós para fazer um Rotary maior, melhor e com mais energia para transformar o mundo.

De portas abertas

“Percebemos que Blumenau, uma cidade com dez clubes do Rotary, tinha ainda espaço para mais um, com motivações, ideias e propósitos diferentes”, nos conta Marcus Vinícios de Carvalho Ribeiro. Além de associado ao Rotaract Club de Blumenau, ele preside o Rotary Club de Blumenau-Fritz Müller, que ajudou a fundar em 2017. “Sabíamos desde o início que os clubes de Blumenau tinham uma idade média elevada e pouquíssimos ex-rotaractianos recebiam convite para ingressar neles. Para piorar, somente um deles era misto.”

Nas palavras de Marcus, “as estruturas do Rotary existentes na cidade faziam com que aquelas pessoas do Rotaract tivessem chances reduzidas ou quase nulas em seguir um caminho na Família do Rotary”.

Pelo menos essa era a percepção dos associados fundadores do Blumenau-Fritz Müller. Desde o início, houve um outro consenso entre os 30 associados originais: eles queriam desenvolver ações com enfoque distante do que já havia na cidade. Por isso o clube recebeu o nome do biólogo alemão Johann Friedrich Theodor Müller (1821- 1897), mais conhecido como Fritz Müller, que emigrou para o sul do Brasil em 1852. “O nome surgiu não como uma homenagem, mas como um constante lembrete norteador”, explica o presidente. E a bússola do clube apontava para a questão ambiental.

Um dos projetos de destaque é o Carbono Zero. “Em todos os períodos rotários, nos propomos zerar a emissão de carbono gerada na locomoção para reuniões e eventos”, diz o rotariano. Assim, ao final de cada ano, a fim de diminuir o impacto das atividades do clube, os associados plantam mudas de árvores.

Outra iniciativa que está mobilizando os associados é o projeto Se Toque, de conscientização para o câncer de mama por meio de palestras para as blumenauenses. Modelos de mamas em crochê são confeccionados para auxiliar as orientações.

* Leia a matéria na íntegra na edição de agosto da Revista Rotary Brasil (digital ou impressa).

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