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Seu clube sabe o que falta à comunidade?

ago 1, 2017

Quando um governador de distrito incentiva os clubes ao desenvolvimento do quadro associativo, a maioria dos companheiros diz: “Sempre a mesma ladainha”.

O governador, ao percorrer os clubes nas visitas oficiais, conhece a realidade das comunidades aonde vai. A partir de então, passa a se preocupar com o aumento do quadro associativo. Para seu conhecimento: hoje, se o Rotary no Brasil tivesse o dobro de associados, assim mesmo não seríamos em número suficiente para atender a demanda de necessidades das comunidades. Nenhum governador quer resolver todos os problemas, mas todo governador quer, pelo menos, encaminhá-los para uma boa solução.

No mês de setembro, o Rotary dará prioridade à educação básica e à alfabetização. Em alguns países, a maior preocupação é a educação. Aqui no Brasil penso que também deva ser assim, porém me pergunto: será que alguém adquire conhecimento estando com fome? Ou preocupado porque a mãe apanhou do pai ou porque o irmãozinho está doente e passou a noite chorando? Sempre digo nas apresentações que faço: todo clube tem o dever de saber todas as necessidades da comunidade em que está inserido. Isso facilitará o diálogo e a procura pela solução. Alguns clubes mal sabem qual é sua área de atuação, e isso precisa mudar. Nós temos de nos identificar com nossas comunidades.

Temos também de agregar pessoas mais jovens para mesclar sua visão com a dos mais antigos e, dessa forma, modificar nosso modo de perceber o que a comunidade de fato precisa. A governadora 2006-07 do distrito 4640, Dalva Rigoni, está fazendo um belo trabalho de como levantar as reais necessidades das comunidades e o governador 2004-05 do distrito 4650, Alceu Eberhardt, está mapeando nos 38 distritos do Rotary no país comunidades com potencial para abertura de novos clubes.

Outra preocupação do Rotary é com o futuro dos nossos jovens, pois serão eles os dirigentes que conduzirão os destinos da humanidade em todas as suas dimensões: familiar, comunitária, governamental e internacional. O Interact, iniciado em 1962, é hoje um programa internacional para adolescentes de 12 a 18 anos. O Intercâmbio de Jovens, criado em 1974, foi adotado pelo Rotary para aqueles entre 15 e 19 anos de idade, possibilitando o aumento de sua experiência por meio do estudo e envolvendo Rotary Clubs, escolas, famílias anfitriãs e rotarianos. O Ryla (Prêmios Rotários de Liderança Juvenil) foi um programa iniciado em Brisbane, Austrália, e é realizado em nível distrital com participantes selecionados por Rotary Clubs locais, visando incentivar o crescimento pessoal e desenvolver habilidades de liderança. O Rotaract, tão importante quanto os anteriores, teve início em 1968 e hoje, mundialmente, abriga jovens de 18 a 30 anos dispostos a servir às comunidades locais e internacionais, além de desenvolver amizades.

Portanto, companheiros, mãos à obra! Vamos fazer deste mundo um lugar diferente e melhor para todos, porque o Rotary faz a diferença.

* O autor é Paulo Augusto Zanardi, diretor 2017-19 do Rotary International.

Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para zanardi4730@gmail.com

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