Clubes em Ação

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Boa pergunta, não? Ele deveria ter um trabalho relevante junto à comunidade e à Fundação Rotária? Ou deveria ser composto por jovens? Ou deveria ser um clube com pessoas mais experientes? Deveria ter um líder nato em seu quadro associativo? Ou deveria ser um clube de homens ou de mulheres?

Um Rotary Club deve ser formado por um pouco de cada coisa, mas, acima de tudo, precisa ter comprometimento. Isto mesmo, comprometimento.

Gostamos muito de usar exemplos conhecidos em nossa organização. O Rotary Club de Fortaleza-Centenário, CE (distrito 4490), fundado em 2005, vem dando um show no Rotary. Fundado com 30 associados, hoje ele tem 93 associados, com 82% de mulheres em seu quadro – são 76 rotarianas e 17 rotarianos. Entre eles, encontra-se o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio.

Com a liderança do rotariano Romeu Cysne Prado, ele vem sendo um modelo para muitos clubes brasileiros. Romeu reconheceu uma chave para a criação de um grande clube: a força da mulher. E que sacada. Em nove anos, já são 183 títulos de Companheiros Paul Harris e seis cristais de Major Donors – Romeu tem cristal de Major Donor nível 2.

O clube apresenta um belo trabalho junto ao Lar da Criança Domingos Sávio. Graças a um projeto da Fundação Rotária em parceria o Rotary Club de St. Charles Parish, de Los Angeles, EUA, o clube cearense doou uma van à entidade.

Foram diversos os projetos de Subsídios Simplificados realizados pelo Rotary Club de Fortaleza-Centenário, que agora, com o Plano Visão de Futuro, trabalha em projetos de Subsídios Distritais. Além disso, neste momento o Rotary Club de Fortaleza-Centenário vem executando em parceria com a Índia um projeto de Subsídio Global de saneamento básico, beneficiando 350 famílias.

O Rotary nos dá a oportunidade de fazermos a diferença. Resta a nós, rotarianos, analisarmos as oportunidades e usá-las bem, de forma positiva e planejada. Quem diria que um clube de nove anos teria tanto o que mostrar? Revelando que a mulher é, sim, uma força fantástica para o desenvolvimento do quadro associativo.

Hoje, tenho a certeza, todos nós reconhecemos a força da mulher. A vinda delas nos deu mais doçura no tratar com nossos companheiros, mais comprometimento em nosso trabalho e proporcionou a busca da perfeição em tudo o que os clubes fazem.

O momento é de reconhecermos o fantástico trabalho das mulheres em nossa organização. É importante lembrarmos que neste ano rotário temos a primeira vice-presidente do Rotary International, Anne L. Matthews, da Carolina do Sul, EUA. Cinco anos atrás, tivemos a honra de termos a primeira curadora da nossa Fundação Rotária.

Escrevam o que digo: nos próximos 10 anos teremos a primeira mulher presidente do Rotary International, e será um ano muito bom para a nossa organização.

* Os autores são Altimar Augusto Fernandes e Antonio Henrique de Vasconcelos, coordenadores do Rotary para as Zonas Rotárias 22A e 23A, e para a Zona 22B, respectivamente.

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