Escrevo estas linhas de Melbourne, na Austrália, no momento em que a Convenção do Rotary de 2023 se encerra. Esse fato me permite comentar que tivemos uma Convenção extraordinária, na qual se destacaram os discursos inspiradores e motivadores da [então] presidente indicada Stephanie Urchick, do [então] presidente eleito Gordon McInally e da [então] presidente do Rotary International, Jennifer Jones.

Um fato notável e absolutamente louvável é a continuidade demonstrada pelos [então] atuais dirigentes do Rotary em cada uma de suas intervenções, em relação aos programas do Rotary. Isso consolida, além de passar a fazer parte da cultura da organização, ações específicas em médio e longo prazo e contribui para as melhores práticas no uso dos recursos. Além disso, é um exemplo a ser seguido nos clubes e distritos que devem reconhecer que o exercício da continuidade consolida todos os pilares do Rotary.

Nesse sentido, há muito a ser feito, e a nova governança, assim como a regionalização que hoje está em fase de “plano piloto”, serão desafios que, estou convencido, teremos de superar para preparar o Rotary não para o futuro, que considero muito distante, mas para o presente – tão evolutivo e exigente em termos de adequação das pessoas e organizações que não desejam perder não apenas o curso da história, mas também os acontecimentos cotidianos, ao se perder a capacidade de criar respostas e, portanto, legitimar liderança.

* O autor é Julio César Silva-Santisteban Ojeda, diretor 2021-23 do Rotary International.