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“Todos conhecem o caminho, mas poucos são os que o seguem.” – Buda

Há algum tempo, li um artigo e gostaria de compartilhar com vocês, porque considero que ele não só é interessante como também provoca uma profunda reflexão. O título era Pasajeros o tripulantes (em português, Passageiros ou tripulantes) e isto é o que dizia: “Quando um barco sai ao mar, os passageiros nada sabem sobre navegação, nem lhes interessa o assunto. A eles parece interessante navegar, e por isso estão a bordo. Os tripulantes, em contrapartida, estudam os segredos da navegação e conhecem a fundo os princípios da física que produzem o movimento na água e suas consequências. Estão comprometidos com o destino do barco e com a segurança dos que lá estiverem.

Os passageiros aproveitam os dias de viagem e as relações sociais realizadas no trajeto. Os tripulantes trabalham pesado para que essa viagem seja prazerosa e para que as vicissitudes cotidianas não afetem quem está a bordo.

Nas noites de tormenta, os passageiros se refugiam nos camarotes e se entregam ao sono reparador. Os tripulantes, por sua vez, trabalham sem descanso, alteram a rota, fazem as necessárias correções e conseguem superar a tormenta, para que todos continuem a desfrutar de uma viagem agradável.

E um dia, ao final da viagem, os passageiros descerão do barco. Talvez jamais se lembrem novamente dele; e no barco, poucos se lembrarão dos passageiros. Enquanto isso, os tripulantes se organizam, verificam equipamentos, arrumam a embarcação para a próxima viagem”.

Meus amigos, diante do desafio de Viver Rotary, Transformar Vidas e de construir uma sociedade mais justa e solidária para todos, pergunto a vocês: “O que queremos ser, passageiros ou tripulantes do Rotary?”

Queremos ser os que olham as coisas passarem ou os que as fazem acontecer? Queremos ser como os que permanecem indiferentes e envoltos em seu próprio e confortável mundo ou queremos ser daqueles que se preocupam com as necessidades das pessoas carentes e trabalham para encontrar soluções? Queremos que nossa passagem pela vida deixe um legado digno ou nos contentamos em simplesmente passar, sem deixar marcas?

O destino de nossos clubes e distritos e também o futuro desta grande organização, à qual voluntariamente pertencemos e que se chama Rotary International, dependem, sem dúvida, da forma como responderemos a essas perguntas. Todos conhecemos o caminho a percorrer. Que sigamos esse caminho!

* A autora é Celia Giay, diretora 2013-15 do Rotary International.

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