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O bônus do Polio Plus

out 1, 2019

Estamos fazendo muito mais do que erradicar a poliomielite

Musa Muhammed Ali, agricultor do Estado de Borno, na Nigéria, teve de lidar com as muitas maneiras pelas quais a pólio afetou sua vida. Por exemplo, ele costumava ter de pagar pelo transporte quando precisava comprar ração para seus animais. Mas, depois de receber um triciclo manual financiado por um Subsídio Polio Plus do Rotary, Ali pode agora gastar esse dinheiro em outras necessidades. Sua vida foi mudada pelo plus do Polio Plus.

Quando falamos sobre Polio Plus, sabemos que estamos erradicando a pólio, mas será que conhecemos os benefícios adicionais que o programa traz? O plus é oferecido como parte da campanha de erradicação da doença. Pode ser um triciclo manual ou acesso a água. Pode ser tratamento médico, mosquiteiros ou sabão. Um estudo de 2010 estima que a vitamina A, administrada às crianças simultaneamente com a vacina contra a pólio, evitou 1,25 milhão de mortes ao diminuir a suscetibilidade a doenças infecciosas.

Vamos agora à Nigéria, que em breve poderá ser declarada livre do vírus selvagem da pólio, para mostrar algumas das muitas maneiras pelas quais a campanha de erradicação está melhorando vidas.

PREVENINDO DOENÇAS

As campanhas de vacinação contra a pólio são difíceis de ser realizadas no norte da Nigéria, onde a insurreição do Boko Haram deslocou milhões de pessoas, provocando fome e doenças. Havendo segurança, os agentes de saúde conseguem levar a vacina e outros serviços a todas as crianças, inclusive em acampamentos para desabrigados. Os agentes que aparecem na foto acima estão em Maiduguri, capital de Borno, onde a insurgência começou há dez anos.

A Iniciativa Global de Erradicação da Pólio (GPEI), da qual o Rotary é um parceiro líder, financia 91% das despesas do pessoal de imunização da Organização Mundial da Saúde (OMS) na região africana. Esses funcionários são figuras-chave na luta contra a pólio e outras doenças: 85% deles dedicam metade do tempo a atividades de imunização, vigilância e resposta a surtos. Por exemplo, os agentes de saúde em Borno usam o sistema de vigilância da pólio, que detecta novos casos da doença, para determinar onde e como eles se originaram, e para encontrar pessoas com sintomas de febre amarela. Durante um surto de febre amarela em 2018, esta foi uma das muitas estratégias que resultaram na vacinação de 8 milhões de pessoas. E durante um surto de ebola na Nigéria em 2014, agentes de saúde impediram que a doença se espalhasse para além de 19 casos relatados usando métodos desenvolvidos para a campanha de erradicação da pólio para encontrar alguém que pudesse ter entrado em contato com uma pessoa infectada.

Leia a matéria na íntegra na edição de outubro da Revista Rotary Brasil (digital ou impressa).

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