Nestes tempos, é cada vez mais comum que as pessoas morram não porque sofrem de uma doença, e sim de cansaço, porque são vencidas pelo infortúnio, abandonadas pela esperança e invadidas pela inquietação.

Tragédia que nem todos conseguem suportar em dias que se tornam, sem trégua, fatídicos, diante do olhar despreocupado de sociedades indolentes e pouco solidárias.

Há pouco tempo, o escritor peruano Alfonso Cueto nos lembrou que a inesquecível Sônia, personagem de Anton Tchekhov, diz: “O que podemos fazer? Temos que viver nossas vidas”.

Nós rotarianos não pensamos como a Sônia. Acreditamos firmemente que “viver nossas vidas” leva à realização de ações e obras que defendem a dignidade humana e, por meio do serviço voluntário, aliviamos o cansaço daqueles que precisam de uma mão solidária para sonhar, para acreditar, para viver.

O Rotary, primeira organização de ajuda humanitária com a qual o mundo conta, trabalha pela educação, pela saúde e pelo desenvolvimento das comunidades na certeza de que trilhamos o caminho que contribui para a equidade e a inclusão diante da paz positiva. Sendo uma luz de esperança e fazendo o bem como princípio imutável, o que constitui o selo indelével da nossa marca.

* O autor é Julio César Silva-Santisteban Ojeda, diretor 2021-23 do Rotary International.