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Inovando nossos pensamentos na prestação de serviços

Começamos mais um ano rotário. O período 2012-13 será especialmente voltado para nossa transição ao Plano Visão de Futuro. Todo nosso envolvimento junto aos distritos no Brasil será para que esse novo conceito e nova forma de atuar da Fundação Rotária tenham sucesso absoluto a partir de 1º de julho de 2013.

Mais simplicidade, mais flexibilidade, maior descentralização de recursos, maior representatividade de nossos projetos e, com certeza, o resultado da nossa imagem pública junto à comunidade em que atuamos será altamente positivo. Esperamos que reflita num significativo aumento do nosso quadro associativo, pois reforçaremos nosso compromisso com a preservação da humanidade.

Acessem nosso portal e obtenham todas as informações a respeito dessa importante mudança na forma de prestação de serviços junto às nossas comunidades. Atualizem-se e façam críticas construtivas para que tudo seja ajustado dentro de nossas necessidades rotárias.

Um belo exemplo

Denominado de Aguapé, o Projeto 3-H do distrito 4670 destinou-se à despoluição do rio Gravataí, no Rio Grande do Sul. Foram seis anos (três para elaboração e aprovação e três para execução) de muito trabalho com dois distritos, sendo um deles da Inglaterra (distrito 1110), dez Rotary Clubs e mais de 50 parceiros. Mais de 1 milhão de dólares foram investidos no projeto (considerando toda a mão de obra e o material), que beneficiou 100 mil crianças com suas ações, retirou 400 mil quilos de lixo do rio, possibilitou o plantio de 31 mil mudas de plantas, e formou 400 multiplicadores, entre outras ações relevantes. Leia mais sobre o projeto em matéria na página 14.

Parabéns a todos os integrantes do projeto, especialmente o distrito 4670, pela coordenação, persistência, vontade, compromisso assumido, continuidade no projeto e finalização do mesmo. Isto é um trabalho significativo e de alta relevância para a sociedade.
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Centros Rotary pela Paz

Leymah Gbowee, liberiana ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, diz que força coletiva e altruísmo são essenciais para superarmos os desafios globais. Na plenária de encerramento do Simpósio Rotary sobre Paz, realizado durante a Convenção do RI em Bangcoc, em maio, ela recomendou aos bolsistas Rotary pela Paz, ex-participantes de programas da Fundação e rotarianos que usem sua força e altruísmo coletivamente para vencer os desafios do mundo de hoje.

Gbowee falou do sofrimento que passou por causa da guerra até se tornar defensora da paz. “Estou aqui para levar inspiração a quem deixou de acreditar, incentivo onde há desesperança e energia onde reina a complacência”, disse ela.

Em 2003, Gbowee mobilizou mulheres de diferentes etnias e crenças para por um fim à longa e sangrenta guerra de seu país, a Libéria. Fundadora do Women for Peace, ela conclamou as mulheres em um mercado de peixes a cantar e fazer preces em sinal de protesto, e fez um apelo às esposas dos líderes das facções envolvidas no conflito para que se negassem a dormir com seus maridos até que eles terminassem o confronto. A campanha culminou com a eleição de Ellen Johnson Sirleaf para a presidência da Libéria, a primeira mulher eleita pelo voto popular como chefe de estado na África.

Serviço como prioridade

Gobwee descreveu algumas de suas visitas ao continente, onde a violência contra as mulheres é comum. “Eu esperava encontrar amargura e ódio, mas, em vez disso, o que encontrei foi força. Em lugar da tristeza, aquelas mulheres abraçaram a coragem para reconstruir suas vidas. Para elas, servir ao próximo é uma prioridade.”

Para Gobwee, o mundo ainda parece não saber qual o significado da palavra servir. “Cabe aos rotarianos e bolsistas pela paz propagar o sentido desta palavra no mundo. Os desafios não podem ser superados por ideais individuais, mas sim, por grupos que entendam que força e altruísmo são a melhor forma de se alcançar a vitória.” – Ryan Hyland para o RI.

Reforçando nossa visão sobre os Centros Rotary de Estudos Internacionais na área de paz e resolução de conflitos: os bolsistas são líderes que promovem a paz, cooperação nacional e internacional em resolução de conflitos em suas vidas, carreiras profissionais e em atividades humanitárias. Participantes podem fazer mestrados em relações internacionais, administração pública, desenvolvimento autossustentável, estudos da paz e resolução de conflitos, ou campos correlatos, ou receber certificado de aperfeiçoamento profissional em paz e resolução de conflitos.

Fatos importantes

Dos 626 ex-bolsistas Rotary pela Paz, 598 (96%) relataram suas atuais posições profissionais à Fundação Rotária: 248 (44%) trabalham para organizações não governamentais, sendo que 39 atuam em agências da ONU; 108 (18%) trabalham para agências governamentais; 62 (10%) estão estudando para obter outros diplomas em áreas relacionadas à paz; 50 (8%) são professores e 11 (2%) são jornalistas.

Vamos parar e refletir sobre esse importante programa da nossa Fundação Rotária.

* Os autores são José Carlos Carvalho e Celso Alves, coordenadores regionais da Fundação Rotária para as Zonas 22A e 23A, e para a Zona 22B, respectivamente.

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