Um novo ano no Rotary é sempre momento de renovação e oportunidades para os clubes e distritos definirem metas, decidirem pela continuidade e/ou pela implementação de novos projetos comunitários e fortalecerem laços de amizade e colaboração.

Mas o começo de um novo ano rotário também é tempo de agradecer aos líderes que nos precederam, reconhecendo seu esforço e dedicação por todo o trabalho e todas as conquistas que elevam o Rotary ao status de maior organização global de clubes de serviço, composta de um exército de voluntários que fazem o bem no mundo.

Sônia e eu temos muito a agradecer a centenas de pessoas que, ao longo da nossa vida rotária, nos apoiaram em nosso trabalho e nos fizeram chegar até aqui. Obrigado a cada um de vocês.

Em especial, agradecemos ao casal Henrique Vasconcelos e Renata. Duas pessoas extraordinárias, de coração gigante. Desde o primeiro minuto da nossa indicação ao cargo de diretor do Rotary International, eles nos acolheram e orientaram, mostraram as conquistas, os desafios e oportunidades inerentes a essa função. Uma atitude merecedora dos melhores reconhecimentos.

Henrique me oportunizou trabalhar com os governadores de distrito, aos quais também cabe agradecer, porque eles nos receberam de braços abertos e se envolveram com o projeto de desenvolvimento do quadro associativo.

Com tristeza, recebemos a decisão de Mário César Martins de Camargo, que há 45 anos vem se dedicando às causas rotárias, de renunciar à presidência do Rotary International por motivos pessoais. Uma decisão corajosa, mas compreensível. Todos temos lutas intensas, mas há momentos em que precisamos cuidar de nós mesmos.

Mário César, como o chamamos carinhosamente, e sua companheira Denise sempre nos encantaram com suas mensagens simples e concisas, mas cheias de conteúdo, a exemplo de sua mensagem presidencial, Unidos para Fazer o Bem, que sintetiza a missão de um rotariano.

Além de seu trabalho e dedicação, Mário César deixa como legado a mensagem de que devemos nos dedicar ao desenvolvimento do quadro associativo – que, coincidentemente, tem sido nossa prioridade durante toda a caminhada no Rotary, e à qual pretendemos dar continuidade.

O quadro associativo do Rotary, que começou com apenas quatro pessoas, é um tema apaixonante, revestido de muitos desafios e oportunidades em todos os nossos clubes. Para alcançar sucesso nessa área, nenhuma frente pode ser negligenciada.

É importante buscar alternativas para fortalecer nossos clubes e fidelizar os associados, e para isso, evidentemente, é necessário engajar todos eles em atividades ou projetos que tragam o reconhecimento da comunidade quanto à sua importância – e, por consequência, orgulho e senso de pertencimento. Ou seja: o clube precisa ter uma missão, uma razão de ser, pois esse é o objetivo de um clube de Rotary.

Para ampliarmos nosso impacto e nosso alcance, precisamos nos expandir, ir às comunidades onde ainda não estamos representados. Precisamos identificar essas oportunidades, buscar e unir as pessoas de bem para que elas conheçam e se engajem na filosofia e no trabalho do Rotary.

Este é o nosso grande desafio: crescer para aumentar nossa capacidade de promover o bem em todos os lugares possíveis e formar novos líderes.

Um grande abraço.

* O autor é César Luis Scherer, diretor 2025-27 do Rotary International.