Clubes em Ação

Voltar

ACERVO

Voltar

Colunistas

Maio foi o mês das conferências

jul 4, 2018

Uma das funções do curador é evangelizar o público do Rotary sobre os dados de nossa Fundação. A melhor oportunidade de falar com o rotariano de raiz é durante as conferências distritais. Por isso aceito boa parte dos convites para falar nesses eventos, às vezes cometendo imprudências, como confirmar participação em duas conferências no mesmo fim de semana, no ápice da greve dos caminhoneiros. Perdoem-me, distritos 4651 e 4750 – então sob o comando, respectivamente, de José Alberto Noldin e Miguel Mendonça Pinheiro –, por ter falhado nos dois compromissos: um por razão de ordem pessoal, outro por descontrole do tráfego aéreo, advindo da referida greve.

Mesmo assim consegui transmitir a mensagem aos companheiros dos distritos 4420, 4520, 4570 e 4740 nas conferências realizadas entre meados de abril e fim de maio. Capitaneado pelo governador distrital 2017-18 Claudio Hiroshi Takata, o 4420 reuniu-se mais uma vez na cidade de Águas de Lindóia, no Estado de São Paulo. O 4520 montou a sua conferência em Caldas Novas, Goiás, sob a batuta da governadora Regina Celi Daminato Rezende. Já o 4570 realizou o seu encontro em São Lourenço, Minas Gerais, sob o comando do governador Henrique Sampaio Ferreira. Por fim, o 4740, coordenado pelo governador Darci Luís Campo, congregou rotarianos na cidade de Chapecó, Santa Catarina.

Palestrar em conferências é uma via de mão dupla. Sempre ensinamos algo, mas também aprendemos. Contrariando a estreita visão de que o roteiro dessas viagens é divertido, constituindo-se um passatempo, minha convivência limita-se a raros momentos de intercâmbio com rotarianos locais e muita espera em aeroportos, mesmo em tempos normais – durante a greve dos caminhoneiros, a espera chegou a ser de quase um dia inteiro. Sem contar a hospedagem em hotéis com check-in à meia-noite e saída ao meio dia seguinte. O melhor é sempre a relação com os aides, rotarianos locais que se dispõem a nos acompanhar durante toda a visita, mesmo quando eles precisam nos receber no aeroporto às 23h30. Haja espírito voluntário!

Também tive a chance de conhecer alguns pontos turísticos das cidades. Fiz visita de uma hora às águas termais de Caldas Novas, passagem rápida pelo estádio da Chapecoense, a Arena Condá, em Chapecó, e corrida em torno do lago em Águas de Lindóia.

Em retribuição à tarefa de informar os rotarianos de raiz sobre os fatos e feitos da Fundação Rotária, ouvi palestras de gente interessante, como a do promotor Deltan Dallagnol, cuja esposa foi intercambista do Rotary na Alemanha, ou o depoimento do historiador e professor Leandro Karnal, que admitiu publicamente, pela primeira vez, segundo ele, ter sido rotaractiano no Rio Grande do Sul. O Rotary toca mais vidas do que podemos imaginar, e sempre para o bem.

Tive ainda a oportunidade rara de conhecer pessoalmente figuras como o padre Marcelo Rossi, que cantou e encantou almas na conferência do distrito 4420.

Enfim, um mês pleno de compromissos, agenda meio caótica, pé na estrada, palestras com debates. Mais um período que se aproximava do fim fazendo a diferença no mundo.

* O autor é Mário César de Camargo, curador 2015-19 da Fundação Rotária.

Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para mario.cesar@graficabandeirantes.com.br

Share This