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Fazer mais com menos

nov 3, 2015

Sete exemplos de clubes brasileiros que estão cortando custos e mantendo suas finanças em dia

capanovembroAs duas expressões são familiares para grande parte dos brasileiros: em época de vacas magras, é preciso apertar o cinto. O debate sobre crise econômica marcou o ano de 2015. Um estudo da Confederação Nacional da Indústria, divulgado no início de setembro, mostrou que seis em cada dez brasileiros afirmam ter pedido o poder de compra nos últimos 12 meses. A razão para isso é uma combinação de queda da renda dos trabalhadores e aumento dos preços.

Para mais de 60% dos entrevistados, está bem difícil deixar as contas em dia. Resultado: cerca de 38% dos brasileiros diminuíram atividades de lazer. Gastos com vestuário, carne vermelha, produtos de beleza, água, contas de telefone, celular e energia elétrica também estão sendo reduzidos. Se o orçamento fica comprometido, não raro a associação ao Rotary também entra para a lista das despesas a serem cortadas. Mas é preciso mesmo que seja assim?

Quando esteve no país em agosto, para participar do 38º Instituto Rotary do Brasil, no Rio de Janeiro, o presidente do Rotary International (RI), Ravi Ravindran, afirmou que o RI não torna o Rotary caro e que, embora os associados devam ter certo status, não se pode fazer do custo de ser rotariano algo dispendioso. Há exatos 40 anos, em sua edição de novembro, a Brasil Rotário publicou o artigo Conscientização rotária, de autoria do então governador indicado e associado ao Rotary Club de São Paulo-Ipiranga, SP, Agostinho Bruno. No texto, publicado ao longo de quatro páginas, o autor discorre sobre o que é o Rotary e o que significa ser rotariano. Ele é contundente em uma de suas reflexões: “Há necessidade de que todos se convençam de que não há possibilidade de haver boa refeição nas reuniões rotárias, salvo se forem elevadas em muito as contribuições. O rotariano come mal porque o jantar ou o almoço são apenas meros instrumentos para reuniões rotárias. Reunião rotária é apenas para ‘matar a fome’. Quem quiser comer bem, só em casa ou em bons restaurantes”.

A opinião expressa pelo governador 1976-77 do antigo distrito 461 pode parecer radical, mas guarda pontos em comum com clubes de todo o país que vêm buscando – e encontrando – soluções criativas para reduzir custos desnecessários e não se tornarem onerosos para seus associados.

* Leia a matéria completa na edição de outubro da Brasil Rotário (digital ou impressa).

Tags: Rotary, Rotary International, Brasil Rotário, capa, edição novembro 2015

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