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Começar mais um ano

jul 1, 2019

A cada ano muda-se o comando nos clubes e distritos e, tal como um botão de uma flor, já se pressente que, em breve, o jardim terá a beleza das flores. Muitos planos, muita vontade e muita esperança no ano que se inicia.

Será que podemos fazer melhor?

Sim, isto é uma questão comum na gestão de empresas. Todo executivo ou gerente parte do princípio de que sua empresa não veio para durar somente um ano e que a única maneira de perdurar por anos a fio é ter uma meta a cumprir e não um ano a viver. Um distrito ou um clube são como uma criança que você tem de ajudar a crescer e, portanto, nada de visão de curto prazo de um ano.

Podemos fazer melhor?

Sim, como a sabedoria do Rotary já motivou a eleição do governador, do governador eleito e do governador indicado, fica de bom senso que cada ano deve ser iniciado com um plano de, no mínimo, três anos.

Hoje, a liderança se mede com uma nova régua: para presidentes de clubes, novos associados, e para governadores, novos clubes. A Índia superou o Japão em número de rotarianos, cresceu 56% em dez anos mantendo contínuo crescimento, pois passou a começar o ano com plano de longo prazo. Um ano é muito pouco para a vida de uma esperança que brota a cada 1º de julho.

Primeiro o associado, depois o serviço: sem o rotariano não existe a contribuição nem o servir. A pólio, entretanto, continua sendo a prioridade número um do Rotary.

As mudanças climáticas têm surpreendido com inundações, quedas de barreiras e desalojamentos de pessoas. Para enfrentar situações como essas, que exigem resposta imediata, a Fundação Rotária aprovou um Auxílio a Desastre de até 25 mil dólares, que enseja também servir como uma primeira conexão para um Subsídio Global.

No Brasil, existem quase 3 milhões de dólares estocados nos distritos, em FDUCs (Fundo Distrital de Utilização Controlada), o que não é nada razoável: quando solicitamos contribuições para a Fundação Rotária e a ABTRF (Associação Brasileira da The Rotary Foundation), a ideia não é colocar dinheiro em uma poupança, mas, sim, mudar a vida das pessoas nas comunidades. Por isso, encorajamos a começar desde já, multiplicando esse dinheiro com Subsídios Globais.

Podemos fazer melhor?

Sim, junto com o Rotaract, vamos começar o melhor ano de nossas vidas.

* O autor é Hipólito Ferreira, curador 2019-23 da Fundação Rotária.

hipolito@paineira.eng.br

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