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Cinco dicas para o clube atingir a excelência
A nossa organização possui uma estrutura bem definida. Os diretores do Rotary International e os curadores da Fundação Rotária norteiam o rumo da nossa jornada, os líderes regionais apoiam o alcance das metas e os governadores e as equipes distritais dão o suporte às bases geográficas – mas, sem dúvida, a posição chave para o sucesso são os presidentes de clubes.
Imaginem: o presidente do clube deve cuidar dos nossos associados por todas as semanas do ano, numa relação de intimidade em que são gerados interesse, participação e engajamento em 37 mil clubes em todo o mundo, e perto de 2.400 no Brasil.
Os clubes possuem autonomia e identidade, sendo avaliados pelo número de associados, tempo de existência, tradição e arrecadação financeira. Mais recentemente, porém, a partir das mudanças demográficas, observamos novas formatações, como clubes flexíveis, híbridos, satélites, de causas ou corporativos.
Entendo, contudo, que a melhor métrica de um clube deve ser os serviços prestados à sua comunidade local e global, mensurados pelo valor financeiro investido e, sobretudo, pelo impacto causado aos beneficiados.
Para atingirem a excelência, os clubes devem desenvolver uma cultura focada na Fundação Rotária, e destaco a seguir os seguintes ingredientes que concorrem para isso:
1 – Plano de ação: com metas e objetivos, visando a capacitação, arrecadação financeira e implantação dos programas.
2 – Programa de capacitação: com reuniões de trabalho e palestras para o conhecimento dos programas do Rotary, desenvolvendo ainda a percepção do valor e do pertencimento à organização. Nesse sentido, não deixe de utilizar a Central de Aprendizado do Meu Rotary.
3 – Soft skills: trata-se do desenvolvimento de competências e habilidades em projetos, parcerias, relacionamento com a comunidade, trabalho em equipe, solução de problemas e gerenciamento em meio à diversidade.
4 – Hard skills: por meio do acesso aos guias e requisitos para os Subsídios Distritais e Globais, programas em escala, Subsídios para Assistência em Casos de Desastres, bolsas educacionais, programas de vocação profissional, Centros Rotary pela Paz e das campanhas de erradicação da pólio.
5 – Reconhecimento da participação: com a finalidade de registrar e reportar as atividades e divulgar interna e externamente a organização.
Ainda melhor do que ter um plano é implementá-lo com companheirismo, talento e criatividade, e, ao final, perceber o valor de melhorar a vida de milhares de pessoas vulneráveis. Essa é a missão de nossas vidas!
* O autor é Marcelo Haick, curador 2021-23 da Fundação Rotária.