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Centros Rotary pela Paz transformam vidas
Com conflitos sangrentos acontecendo no Oriente Médio, Leste Europeu e África Central, o Dia Internacional da Paz, em 21 de setembro, nos faz lembrar da urgência de haver reconciliação entre as nações. Este dia foi proclamado pelas Nações Unidas em 2001, conforme resolução em sua Assembleia Geral, e está completamente relacionado à Missão da Fundação Rotária de “promover a boa vontade, paz e compreensão mundial”, proclamada em 1917.
O Rotary continua seguindo o objetivo da tolerância e paz mundial realizando fóruns, simpósios e por meio da colaboração de mais de 60 anos com a ONU e com iniciativas de base, como as do Grupo Rotarianos em Ação pela Paz. Todas estas conquistas são louváveis, mas a iniciativa mais ambiciosa para o alcance da paz foi a criação dos Centros Rotary em 2002, nos quais anualmente são formadas turmas de profissionais nas áreas de cooperação internacional e resolução de conflitos. Os alunos completam mestrado de dois anos ou programa de aperfeiçoamento profissional de três meses nas universidades parceiras.
Já são mais de 900 as pessoas formadas nos Centros Rotary pela Paz, as quais estão trabalhando no desenvolvimento de programas no Banco Mundial, resolução de conflitos na África, elaboração de legislação para a proteção de crianças no Brasil, entre outros campos.
Para celebrar o Dia Internacional da Paz, alguns alumni dos Centros Rotary falam sobre como o programa transformou suas vidas:
– David Chick estudou no Centro da Duke University e University of North Carolina em Chapel Hill em 2005-07. Ele trabalha no Departamento Australiano de Comércio e Relações Exteriores.
“Este programa é transformador. Não passa uma semana sem que eu aplique o que eu aprendi no Centro Rotary. Meus estudos em resolução de conflitos e negociação me ajudam a pensar em todas as opções que melhor apoiem a continuidade de uma diplomacia preventiva com os vizinhos da Austrália.”
– Jane Kellum estudou no Centro da Universidad del Salvador em 2007-09. Hoje ela trabalha para a Partners for Learning/Education, CARE International, no Haiti.
“Dois dos cursos práticos que eu fiz no Centro me deram conhecimento e habilidades importantes que uso diariamente. O estágio me deu a oportunidade de colocar em prática o que aprendi na teoria. Um aspecto excelente dos Centros Rotary pela Paz é o grupo de colegas que temos. Nós continuamos em contato mesmo depois da bolsa. Além disso, a conexão com o Rotary é singular, pois conhecemos pessoas influentes e tomadoras de decisão, que só uma organização como o Rotary pode proporcionar.”
– John Foster estudou na University of Queensland em 2005-07, e agora trabalha no Departamento de Estado dos EUA.
“Aprendi de forma holística a teoria e a prática, o que me faz um funcionário muito eficaz no Departamento de Estado. O maior trunfo dos Centros Rotary pela Paz são os relacionamentos que os bolsistas estabelecem com rotarianos, professores, colegas de turma e profissionais da área. Como se não bastasse, os bolsistas tem o privilégio de conhecer a família rotária e, quem sabe, ser um membro atuante desta família.”
– Taylor Stevenson estudou na International Christian University em 2011-13. Ela trabalha na iniciativa Samdrup Jongkhar.
“Posso dizer que, sim, a bolsa do Rotary mudou minha vida, dando-me uma visão clara e a certeza de que posso fazer muito em prol da paz. Para completar, a bolsa me abriu as portas para um grupo de amigos que não para de crescer, pessoas como eu, que tiveram o privilégio de frequentar um Centro Rotary. Este programa é uma oportunidade única.”
– Abu Sufian Taj Elassfia frequentou o Centro da Duke/UNC em 2011-13, e agora trabalha para a Usaid na Líbia.
“Minha vida deu uma guinada graças à bolsa do Rotary, pois sem ela eu não estaria onde estou agora. Os cursos do Centro da Duke/UNC eram ministrados por professores considerados os melhores em seus campos de atuação, pessoas com experiência prática e conhecimento profundo do assunto. O mundo precisa de mais gente como nós, treinadas para trabalhar com comunidades e órgãos do governo para evitar a eclosão de guerras e conflitos. A necessidade bate nas portas de entidades como a Fundação Rotária, que não se cala quando solicitada a transformar a vida dos jovens.”
* Rotary News (Ryan Hyland e Paul Engleman)
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