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Desde 2013, com a nova marca do Rotary International, os clubes, distritos e a própria organização mundial passaram a ter marcas próprias, ou seja: sua relação com a comunidade passou a ser mais direta, e agora se sabe quem faz o quê. Considero interessante esta questão, pois, se o rotariano desconhece o que é o Rotary e o que ele faz, a comunidade, então, nem se fala, já que fica na dependência da atitude do rotariano em mostrar e explicar o que é essa organização mundial.

A partir de agora, com marcas distintas, o rotariano saberá distinguir o que cada um faz. Acredita-se que desta forma o relacionamento com a comunidade será melhor e maior. Quando se olha a marca do Rotary, pura e simples, com a roda rotária e a palavra Rotary, sabe-se que se trata do Rotary International. Quem esteve na Convenção 2015 em São Paulo percebeu que todas as marcas eram esta – afinal, era um evento mundial do Rotary, e não de um clube, de um distrito ou até mesmo de um país.

Quando um clube promover uma atividade na cidade, seja ela qual for, é preciso colocar a marca do clube e não do Rotary International, até mesmo pelo fato de se tratar de uma ação pontual do clube e não da organização mundial. Isso precisa ficar claro para os rotarianos. Quando colocar a marca própria do clube, a identidade com a comunidade será maior e direta. As pessoas passarão a enxergar o Rotary como sendo algo da própria comunidade, e não de um país distante que “utilizaria” os recursos locais, extraindo dinheiro para a sede no exterior. O rotariano sabe que isso não é verdade, pois tudo que é captado no Brasil é utilizado aqui – e ainda vem uma boa parte de recursos financeiros lá de fora.

Os governadores distritais e as ações coletivas passaram a ter uma identidade visual, com a marca própria do distrito. Isto quer dizer que as atividades do governador (como conferências, seminários, interclubes, interdistritais e tudo mais) passaram a contar com a marca do distrito, e certamente, tendo uma visibilidade específica sobre o que é ação do distrito, do clube e do Rotary International.

Os programas desenvolvidos pelo Rotary e pela Fundação Rotária passam a ter um modelo de marca, ou seja: utilizando da “marca base”, os programas são apresentados com a cara do Rotary.

Não nos cabe discutir ou polemizar se a marca deveria ser assim ou de outro jeito. Cabe-nos utilizá-la da maneira correta e dentro dos padrões do Rotary International. Por ser jornalista e trabalhar muito com as mídias sociais, tenho verificado os erros e acertos em todo o Brasil, e em muitos outros clubes do exterior. Os amigos rotarianos mais próximo até me apelidaram de “Caçador de Marcas”, de tanto que mostro os erros e acertos das marcas de clubes e distritos pelas redes sociais.

O importante é que cada rotariano preocupado com a marca do seu clube entre no portal do Rotary (My Rotary) e no Brand Center para produzir a marca corretamente, com a fonte, o tamanho e o espaço certos, e o alinhamento devido. Muita gente mexe na marca, utilizando fontes e tamanhos incorretos. Isso não pode. Marca é como assinatura, não pode ser alterada. E diga-se de passagem: a nossa é muito inteligente, em todos os sentidos. Alguns podem não gostar desse ou daquele tom, mas que a nova marca nos aproximou mais da comunidade, disso eu não tenho dúvidas.

* O autor é Márcio Cavalca Medeiros, coordenador regional da Imagem Pública para as Zonas Rotárias 22A e 23A.

Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para marcio@medeiros.jor.br

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