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Eram mais ou menos 14h, quando eu me encontrava num prédio comercial no setor Sudoeste de Brasília. Nesse instante, encontrei uma pessoa que atualmente ostenta o título de ex-bolsista da Fundação Rotária. Ela chama-se Patrícia Viterbo, tendo sido selecionada para fazer parte da classe 2011-13 do Programa de Bolsas Pró-Paz da Fundação Rotária. Entretanto, por motivos que fugiram à sua alçada, Patrícia foi desenvolver seus estudos na Universidade de Barcelona, na Espanha, também no campo da paz, quando lá teve a oportunidade de terminar a pós com a titulação de mestrado.

Em Barcelona, Patrícia teve a oportunidade de ser envolvida com o Rotaract e, como convidada, participava do movimento dos rotaractianos e regularmente frequentava as reuniões do Rotary Club anfitrião. Terminados os estudos, ela voltou à capital federal, onde visitou alguns clubes, como o Rotary Club de Brasília-5 de Dezembro e o Rotary Club de Brasília-Aeroporto. Nestas visitas, falou sobre o que aprendeu e viveu como bolsista e participante do movimento Rotaract de Barcelona.

Concomitantemente, Patrícia iniciou o “garimpo” para uma colocação como profissional em alguma instituição pública ou privada. Teve algumas dificuldades e nem sempre os entrevistadores conheciam bem a nossa organização. Entretanto, numa entrevista aconteceu o inverso. Os recrutadores de uma empresa do ramo da informática, a Cisco Systems, concluíram que Patrícia era a pessoa ideal, pois todos os quesitos no âmbito da responsabilidade social estavam sendo preenchidos pelo perfil da jovem. O encanto profissional ficou reforçado quando ela falou sobre o seu envolvimento com o Rotary, Rotaract e a Fundação Rotária, três instituições que são respeitadas pelos líderes contatados da referida multinacional.

Patrícia ficou emocionada – e não poderia ser diferente! Foi contratada para desenvolver em Brasília a área de responsabilidade social da Cisco. Em menos de um mês na empresa, ela já viajou para outros países para tratar de assuntos da sua esfera. Quando me encontrou, eu estava ao telefone. Interrompeu a minha conversa e me deu um grande abraço, simplesmente dizendo: “Chico, você não imagina o quanto sou grata. O Rotary transformou minha vida. Agora, poderei fazer muito mais pelos outros.”

E quantas “Patrícias” você conhece? Uma, duas, três … Não importa o número exato. O mais importante é que podemos ter milhares de “Patrícias” como ex-bolsistas da Fundação Rotária transformando vidas. Para que isso aconteça, a maior alavanca que temos no Brasil é a ABTRF, que com seus programas Empresa Cidadã e Seguro Solidário pode fazer o mundo brilhar, ajudando rotarianos a implantarem projetos humanitários, distribuírem vacinas contra a poliomielite e promoverem a educação – enfim: transformarem vidas.

Fazemos parte de uma sociedade generosa. Como rotariano, líder rotário e atualmente secretário-geral da ABTRF, convido você a trabalhar os programas da fundação rotária brasileira.

Na foto: Patrícia Viterbo entregando uma flâmula do Rotary Club de Vilassar-Burriac, da Espanha, a Orisvaldo Veloso, presidente 2013-14 do Rotary Club de Brasília-5 de Dezembro.

* O autor é Chico Schlabitz, secretário-geral da ABTRF, coordenador distrital de Desenvolvimento do Quadro Associativo, coordenador distrital de Alumni e governador 2002-03 do distrito 4530.

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