Colunistas
A luz da esperança
No mês que o Rotary dedica à saúde materno-infantil, não posso deixar de mencionar o fato de que há pouco tempo, na Ucrânia, foi bombardeado um hospital que abrigava mães e crianças. Atitude não só lamentável, como também condenável, em especial para uma organização como o Rotary, que propicia a harmonia entre as nações e defende a vida.
No momento que escrevo estas linhas, centenas de milhares de pessoas foram despojadas de seus lares e cruzam fronteiras fugindo da insanidade. Entre elas, mulheres levando seus filhos, evitando o horror e a dor da guerra.
Em meio a essa tristeza que me embarga, tenho a imensa satisfação de pertencer ao Rotary, a primeira organização de ajuda humanitária do mundo, que, por meio da ação de homens e mulheres que abraçam seus nobres ideais, responde frente a tal situação com suas mãos solidárias.
A Fundação Rotária, fornecendo resposta, também ativou de imediato o Fundo de Assistência em Casos de Desastres para que os distritos do Rotary na Europa obtenham subsídios e atuem com a urgência que a situação demanda, fazendo chegar a ajuda indispensável.
Ao mesmo tempo, é um orgulho ver rotarianos comprometidos com os refugiados, transladando-os, concedendo-lhes casas de acolhida, recebendo-os com atendimento médico e alimentos.
Isto é Rotary: sempre uma luz que dá esperança, sempre um caminho da paz.
* O autor é Julio César Silva-Santisteban Ojeda, diretor 2021-22 do Rotary International.