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Ela se prepara para o seu centenário, em 2017, e os rotarianos brasileiros comemoram os 90 anos do Rotary no país

Precisamos comemorar, e muito! Temos uma história brilhante para contar e enaltecer o belo trabalho que o Rotary, por meio dos rotarianos, desenvolveu no Brasil nos últimos 90 anos.

Cada Rotary Club poderia levantar sua história e verificar tudo o que foi feito de forma voluntária por pessoas que têm um profundo respeito pela humanidade. Essa reflexão é importante para ajudar a vislumbrar nosso futuro e tantas coisas que ainda temos a fazer em prol das comunidades carentes deste imenso país.

A Fundação Rotária está presente desde o início das nossas atividades no nosso Brasil, dando todo o suporte financeiro para alicerçar nosso trabalho e respaldando projetos tão importantes desenvolvidos e implantados pelos nossos clubes e rotarianos. Para que possamos comemorar seu centenário em 2017, estamos na fase de transição para que todos os distritos e clubes do mundo implantem as modificações previstas no Plano Visão de Futuro.

Vamos mudar? Sim!
Mudaremos para muito melhor. O Plano Visão de Futuro foi desenvolvido com muito cuidado. Qualquer coisa levantada a esta altura já foi discutida à exaustão antes de ser encaminhada e aprovada pelos curadores e diretores. Nos dois primeiros anos da fase piloto, a comissão coordenadora debateu vários aspectos e fez mudanças necessárias ao Plano. Além disso, os curadores e a Comissão Visão de Futuro sempre incentivaram o envio de respostas e discussões sobre o mesmo.

Toda mudança gera apreensão e mal entendido, e isto é natural. Quando o programa 3-H foi proposto em 1978, um grande grupo de rotarianos lançou uma campanha contra sua implementação, dizendo que ele ia contra a autonomia dos clubes e reduziria as contribuições à Fundação Rotária. O que se constatou, no entanto, foi o contrário. O escopo ambicioso dos projetos 3-H serviu de modelo aos Subsídios Globais do Plano Visão de Futuro, além de ter alimentado financeiramente grandes projetos por todo o Brasil, vide o Projeto Aguapé de despoluição do rio Gravataí, no Rio Grande do Sul, assim como vários outros que poderiam ser citados.

As mudanças são necessárias para que não nos tornemos obsoletos, inclusive na prestação de serviços às comunidades.

Um novo website de subsídios já deve estar em funcionamento, e contará com uma gama de informações sobre o novo modelo e fornecerá uma maneira mais fácil para todos os clubes e distritos fazerem seus pedidos de subsídios online da Fundação. Estas ferramentas resolverão muitos problemas enfrentados por distritos pilotos e ajudarão distritos não pilotos a fazerem uma transição mais tranquila para o novo modelo.

Esclarecendo dúvidas
Alguns dados precisam ser relatados, até para dirimir dúvidas existentes. Por exemplo:
a) Distritos pilotos relataram um nível de satisfação geral bastante positivo com relação ao novo modelo: 92% o consideram excelente ou bom e 91% concordam que as coisas ficaram mais simples.
b) Foram aprendidas muitas lições durante a fase piloto, como sobre critérios mais amplos nas áreas de enfoque, financiamentos de viagens internacionais para implementação de projetos financiados por Subsídios Globais, ajustes da composição de equipes de formação profissional e autorização para que até 20% do total do plano de gastos de Subsídios Distritais sejam usados para despesas eventuais (as contingências).
c) Líderes rotários e rotarianos em geral foram entrevistados como parte da fase de planejamento para o desenvolvimento do Plano Visão de Futuro – mais de 8.000 rotarianos participaram da pesquisa.
d) Cem distritos, o que representa 20% do mundo rotário, e patrocinadores de subsídios geraram respostas na fase piloto por meio de pesquisas, grupos de enfoque e outros meios. Especialistas também foram consultados sobre o assunto.
e) Equipes de formação profissional também podem receber equiparação do Fundo Mundial por meio do Subsídio Global. Estas equipes marcam o retorno aos objetivos originais de formação profissional do programa de Intercâmbio de Grupos de Estudos (IGE), mas com resultados mais focados, mensuráveis e sustentáveis, retendo as mesmas oportunidades de construir relações pessoais duradouras e de promover a compreensão intercultural.

Poderíamos citar muito mais esclarecimentos, mas o espaço não nos permite.

Todos os presidentes das Comissões Distritais da Fundação Rotária já foram devidamente treinados em San Diego, EUA, sobre essas modificações. Agora eles podem e devem promover treinamentos aos clubes dos seus distritos para que todos tenham o conhecimento necessário para começar, e bem, a desenvolver os projetos dentro do novo modelo do Plano Visão de Futuro, que começa para todos os distritos e clubes do mundo em 1º de julho deste ano.

Nós, José Carlos Carvalho e Celso Gonçalves Alves, coordenadores regionais da Fundação Rotária, estamos à disposição para ajudá-los no que for necessário. É nosso compromisso!

O desafio do rotarismo brasileiro: doação de 10 milhões de dólares ao ano.

* Os autores são José Carlos Carvalho e Celso Alves, coordenadores regionais da Fundação Rotária para as Zonas 22A e 23A, e para a Zona 22B, respectivamente.

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