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Doença altamente contagiosa, a poliomielite ainda vitimiza crianças, geralmente menores de cinco anos, em certos países da Ásia, da África e do Oriente Médio. A pólio pode causar paralisia, sendo fatal em alguns casos. A melhor proteção contra a doença é a prevenção, pois uma vez contraída não há como curá-la. O custo total das doses de vacina necessárias à imunização de uma criança é de apenas sessenta centavos de dólar. Se a poliomielite não for erradicada, o mundo continuará a viver sob sua ameaça, e estima-se que mais de 10 milhões de crianças serão vítimas da paralisia nos próximos 40 anos.
Talvez porque não sejam rotarianas, porque residam em áreas onde não haja casos da doença ou simplesmente porque não acompanham as notícias nessa área, muitas pessoas desconhecem a contribuição do Rotary à Iniciativa Global de
Erradicação da Pólio. Para informá-las a esse respeito, organize uma apresentação explicando à comunidade o que o Rotary faz para combater a pólio, os desafi os que ainda precisamos enfrentar e como é possível acabarmos com essa doença de uma vez por todas.
Se você já participou de um Dia Nacional de Vacinação ou viveu alguma experiência pessoal relacionada à pólio, ofereça-se para dar palestras em outros clubes. Seu relato poderá ajudar as pessoas a entender a ameaça que a pólio ainda representa.

… E OS ROTARIANOS PRECISAM CONHECER OS SUBSÍDIOS GLOBAIS PARA FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Você sabia que os Subsídios Globais, oferecidos pelo Plano Visão de Futuro, podem ser usados para financiar equipes de formação profissional? Esse novo modelo de subsídios da Fundação Rotária já está sendo testado pelos 100 distritos pilotos e entrará em vigor para os demais distritos em 2013.
No Plano Visão de Futuro, tanto os clubes quanto os distritos podem solicitar Subsídios Globais para financiar uma equipe de formação profissional. As comunidades podem servir como inspiração. Ao planejar essas atividades de formação profissional com outros clubes e distritos, é importante verificar os pontos fracos e fortes de suas comunidades e identificar as necessidades e áreas de enfoque que elas apresentam.
As equipes de formação profissional podem dar ou receber treinamentos, pois a capacitação profissional é o principal propósito dessa ideia. Além disso, aformação profissional é uma excelente oportunidade para que os rotarianos prestem serviços humanitários.
Eles podem participar de equipes que precisem de profissionais para dar treinamento a comunidades carentes, por exemplo.
Os custos são variáveis. Não há um valor prédeterminado associado à formação profissional. Os projetos de Subsídios Globais devem ter um custo total mínimo de 30 mil dólares, mas isto inclui as despesas da equipe e outras relacionadas, como bolsas de estudos e atividades humanitárias. Os Subsídios Distritais da Fundação Rotária também podem ser usados para financiar equipes de formação profissional, semelhante ao que é realizado atualmente por meio do Intercâmbio de Grupos de Estudos (IGE). Neste caso, o intercâmbio pode ser com um distrito piloto ou não, e o treinamento não precisa ser relacionado a uma das áreas de enfoque.

ESPERANÇA NA ÁFRICA

Em maio, uma equipe de IGE do distrito 7300 (Pensilvânia, EUA) visitou Gana para participar da primeira Conferência Internacional sobre Cuidados dos Membros Inferiores no Mundo em Desenvolvimento. A equipe, formada por especialistas em doenças que atacam as extremidades inferiores do corpo, foi liderada por Georgia Petropulus Muir, presidente do Rotary Club de Oakland. Ao concentrar-se na prevenção e no tratamento de doenças, uma das áreas de enfoque do Plano Visão de Futuro da Fundação Rotária, o IGE serviu como uma prévia das equipes de formação profissional que estão sendo formadas na fase piloto do plano. O curador da Fundação Rotária Samuel A. Okudzeto, de Gana, destacou os pontos principais do plano durante seu discurso no evento.
O tema da conferência foi um projeto em andamento na região, que tem como objetivo tratar de doenças e problemas que afetam os pés e outros membros inferiores. “Esse projeto inclui o desenvolvimento de ferramentas técnicas
e a complementação de outras iniciativas voltadas à prevenção de deficiências nos países em desenvolvimento”, disse Mary Jo Geyer, fisioterapeuta na Universidade de Pittsburgh e integrante da equipe de IGE. “Duas das maiores
causas de deficiência no mundo são o diabetes e a elefantíase, atingindo mais de 500 milhões de pessoas. Em todo o mundo, a cada 30 segundos uma pessoa tem um membro inferior amputado por causa do diabetes.”
O enfoque da conferência foi chegar a um consenso entre os especialistas sobre as ferramentas necessárias para orientar a implementação de programas para o cuidado dos membros inferiores nos países em desenvolvimento. Com isso, criouse uma estrutura para a prevenção de doenças, deficiências e morte prematura causada por feridas crônicas, edemas e limitações articulares.
“Gana será um dos primeiros países a implementar cuidados para tratar de doenças diversas que afetam os membros inferiores”, disse Mary Jo Geyer, que lidera um projeto na Universidade de Pittsburgh para o tratamento de edemas e linfedemas crônicos em pacientes com limitações motoras. Os participantes da conferência estão elaborando manuais de treinamento para enfermeiros, técnicos, voluntários, pacientes e seus cuidadores em Gana.
“Assim que os fundos estiverem disponíveis, pretendemos iniciar projetos pilotos de três anos para implementar programas de cuidados dos membros inferiores em alguns países, como Índia, Nepal, Sri Lanka e Togo”, concluiu Geyer.
Os autores são Altimar Augusto Fernandes e Henrique Vasconcelos, coordenadores regionais da Fundação Rotária para as Zonas 22A e 23A, e para a Zona 22B, respectivamente.
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