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Férias? O Rotary não tira férias!

dez 6, 2017

Neste último mês do ano, quero agradecer aqui todo o trabalho desenvolvido pelos governadores de distrito 2017-18, que não cessaram um minuto sequer de lutar para alcançar suas metas. Todos estão desenvolvendo seus quadros associativos e as doações para a Fundação Rotária aumentaram 15% na comparação com o mesmo período em 2016.

Agora nossos governadores estão se preparando para a abertura de novos clubes, no mínimo cinco em cada distrito, para que possamos atender ainda mais comunidades – e, também, afastar de uma vez por todas esse pesadelo do redistritamento.

Outro dia um governador me disse: “Agora, no período das férias, as coisas param”. Férias? Que férias? Só se estivermos falando das férias escolares, porque no Rotary não há férias.

Aí contei uma história que me aconteceu quando minha filha Juliana tinha oito anos de idade. Era tradição passarmos as festas de fim de ano em nossa casa de praia, junto com a família da minha esposa. Numa certa noite, a Juliana me pediu para ir com ela à praça tomar o sorvete de ameixa que ela tanto adorava, e eu respondi: “Peça para a sua mãe, filha, porque o pai vai à reunião do Rotary”. E ela, com ar de espanto, me perguntou: “O Rotary não tem férias?”.

Respondi: “Não, filha, o Rotary e os rotarianos não têm férias. Nós trabalhamos por um mundo melhor, para que as pessoas não morram por falta de remédios ou fiquem doentes por não contar com água potável em suas casas. Trabalhamos para que as crianças não sejam afetadas pelo vírus da poliomielite e para que tenham um futuro melhor, com menos conflitos e melhor educação. Esse sofrimento todo não tira férias, filha. E por isso o rotariano também não.”

Neste final de ano, com os parentes reunidos, temos uma excelente oportunidade de agregar nossos familiares ao Rotary. Possuímos uma força extraordinária que está adormecida e precisa ser acordada. Imagine se agregarmos às nossas ações o potencial das nossas famílias. Imagine quantos empresários, industriais, pós-graduados, mestres e doutores estariam entre nós.

Imagine a quantidade de projetos ainda mais ousados que poderíamos realizar, as tantas línguas estrangeiras que estariam sendo faladas entre nós. Imagine que trabalho fantástico de compreensão e paz mundial poderíamos expandir.

Precisamos de novos rotarianos com ideias novas. Nossos Rotary Clubs estão ficando maduros, precisam de renovação, de pensamentos e ações novas. Você sabe que, de alguma maneira, também pode ajudar isso a acontecer, então ajude. Vamos fazer deste mundo um lugar melhor. Vamos mostrar que O Rotary Faz a Diferença.

Feliz Natal e um próspero e abençoado 2018!

* O autor é Paulo Augusto Zanardi, diretor 2017-19 do Rotary International.

Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para zanardi4730@gmail.com

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