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Doador nigeriano promove o trabalho do Rotary na área da paz
Segundo o filantropo nigeriano Michael Olawale-Cole, para alguém compreender a influência positiva do Rotary no mundo é preciso antes imaginar um mundo sem o Rotary.
“Quantos milhões de pessoas não teriam melhorado de vida se o trabalho da nossa organização não existisse?”, indaga Michael, que em 1980 se associou ao Rotary Club de Isolo, no Estado de Lagos. “Se o Rotary não tivesse encarado o desafio de iniciar a luta pela erradicação da poliomielite, quantos milhões de crianças teriam ficado paralíticas ou morrido no mundo inteiro por causa desta doença devastadora? Além do Rotary, quem mais poderia ter feito tanta diferença?”
Este exercício de imaginar como o mundo seria sem o Rotary tornou Michael um doador mais do que generoso da Fundação Rotária. Em outubro de 2013, ele e sua esposa, Adebola, foram admitidos à Sociedade Arch Klumph, aberta a quem doa no mínimo 250 mil dólares à Fundação. O casal auxilia a entidade por meio do fundo de dotação Chief Michael Olawale-Cole em prol dos Centros Rotary pela Paz.
“Vejo um mundo com carências, imperfeições e desafios imensos a superar nas áreas de saúde, infraestrutura, ética e paz, especialmente nos países em desenvolvimento”, ressalta Michael, “O Rotary já fechou várias lacunas para solucionar muitos problemas, mas ainda faltam muitas outras.”
Michael acha que a promoção da paz e resolução de conflitos é assunto da mais alta importância. Com a violência sectária fincando raízes no Oriente Médio, tensões entre Rússia e Ucrânia e a brutalidade desmedida de grupos extremistas como o Boko Haram, que amedronta o norte do seu país, ele diz que o Rotary deve, mais do que nunca, aumentar seus investimentos em paz e resolução de conflitos.
“Precisamos continuar e até mesmo expandir nosso programa de bolsas. Depois de formado em um Centro Rotary, o ex-bolsista leva ao mundo conhecimento de primeira e é uma das provas do nosso espírito íntegro e batalhador. Não é fácil fornecer educação, saúde e água em lugares onde a segurança é falha. As pessoas têm que primeiro se sentirem seguras. Por isso espero que, daqui a alguns anos, nossos empenhos sejam dirigidos principalmente a assuntos de paz.”
Michael sente que é seu dever apoiar a Fundação. “Eu tenho que retribuir a este mundo que tomou conta de mim e fez com que eu chegasse onde estou”, diz ele, sobre a posição privilegiada que se encontra por ser proprietário de negócios na área de seguros, turismo, consultoria e petróleo. “Não consigo pensar em outra organização tão idônea e capaz que mereça minhas doações mais do que a Fundação. Todo dólar destinado à ela é empregado de forma sensata e prudente. O Rotary sempre destina os recursos financeiros aos beneficiários e propósitos certos. Isto é prova da eficácia da nossa organização.”
Quando governou o Distrito 9110 em 2005-06, Michael liderou iniciativas para construir um centro rotário em Lagos, e foi essencial para a abertura de mais de 80 poços para fornecer água aos moradores. Graças a ele, seu distrito liderou a Zona rotária pela primeira vez em termos de contribuições per capita à Fundação.
O governador atual, Dr. Aloysius Balogun, que conhece Michael há mais de 20 anos, diz que ele é um exemplo a ser seguido. “O Michael é muito respeitado e querido nos lugares que vai por causa do seu trabalho na governadoria e como filantropo. Ele sem dúvida é uma fonte de inspiração.”
Aloysius enfatiza que Michael acrescenta bastante à Fundação por ser tão generoso e determinado com o seu crescimento.
“O Rotary foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Eu tenho devoção pelas coisas que defendemos nesta organização. Para mim, não basta saber que eu doei a uma causa. O que quero é inspirar os rotarianos a seguirem o meu exemplo. Eu acredito que os melhores anos do nosso Rotary ainda estão por vir.” — Michael Olawale-Cole
* Rotary News (Ryan Hyland)
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