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Vamos trazer os jovens para o Rotary

mai 4, 2018

Como 50% da população mundial tem menos de 30 anos, é importante perguntarmos: o que os jovens querem? Naturalmente, todas as gerações precisam fazer essa indagação. Porém, essa questão é também muito importante para o Rotary de hoje, pois para continuarmos relevantes nossos clubes precisam evoluir e mudar constantemente.

A recente pesquisa Global Shapers, do Fórum Econômico Mundial, entrevistou mais de 30 mil pessoas com menos de 30 anos em 186 países. Esse estudo nos fornece informações muito úteis.

A maioria dos entrevistados considera as mudanças climáticas e os conflitos como os problemas mais críticos da atualidade. Eles também avaliam um “ecossistema de start-up e empreendedorismo” como vital para o empoderamento da juventude. Entretanto, não possuem tanto otimismo quando se trata de ter suas vozes ouvidas. Mais da metade dos entrevistados não acreditam que as opiniões dos jovens sejam levadas em consideração antes de decisões importantes serem tomadas em seus países. (Uma boa notícia: em minhas viagens a dezenas de países este ano, muitos rotaractianos disseram acreditar que suas vozes estão sendo ouvidas pelos líderes do Rotary.)

É claro que os jovens querem fazer a diferença nas questões importantes para o nosso mundo e para suas comunidades. Acima de tudo, quando se comprometem com um projeto, eles querem ver os resultados. Um bom exemplo disso é a equipe formada por Tulsi e Anil Mharjan, que são pai e filho e associados ao Rotary Club de Branchburg, nos EUA. Com subsídios da Fundação Rotária, eles estão implementando projetos de microcrédito, bolsas de estudo e construção de casas no Nepal para os sobreviventes do terremoto de 2015.

Graças a mudanças aprovadas no Conselho de Legislação de 2016, os clubes agora possuem flexibilidade para trabalhar da maneira que acharem melhor. Isso se traduz em uma seleção mais ampla no que diz respeito ao estilo das reuniões.

Ao adotar essa flexibilidade, nós podemos criar mais exemplos como o de Anil Mharjan, um ex-associado a e-club que ingressou no mesmo Rotary Club de seu pai. Além disso, eu os exorto a incentivarem pessoalmente os rotaractianos para que aproveitem a opção agora disponível de se associarem a um Rotary Club enquanto ainda fazem parte do Rotaract. Peço também que os ajudem a descobrir como a nossa Fundação pode contribuir para que realizem seus sonhos.

Agindo hoje, prepararemos o caminho para que mais de 200 mil futuros líderes do Rotary façam a diferença, deixando seu próprio legado para as próximas gerações.

Como podemos engajar melhor os jovens no Rotary? Eu gostaria de ouvir o que você tem a dizer. Escreva para paul.netzel@rotary.org

* O autor é Paul Netzel, chair do Conselho de Curadores da Fundação Rotária.

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