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Há algum tempo, em todos os seminários, Institutos e fóruns rotários, falamos da ABTRF como porta de entrada de recursos para a Fundação Rotária. Falamos que, agora, as pessoas jurídicas podem contribuir com a Fundação de forma absolutamente legal. E é um fato!

Houve divulgação de todas as maneiras e de todos os incentivos para que as empresas pudessem, enfim, fazer as suas contribuições.  Mas isso encantou as empresas? Modificou o empresário? Houve reação maciça no sentido de incremento nas contribuições?

Crescemos muito, sim, mas poderemos crescer muito mais, pois tudo foi feito de forma correta na época devida. E, então, o que podemos fazer agora? Basicamente temos um universo de ideias para pôr em prática, desde a forma de nos aproximar das empresas até a maneira de conseguir a adesão do empresário.

Mas, veja bem, não adianta visitar empresa por empresa, tomando o tempo precioso do empresariado para solicitar doações à ABTRF. Ele não sabe o que é a ABTRF, não conhece a Fundação Rotária e não gosta de doar, pois sua empresa tem fins lucrativos.

A forma de aproximação deve ser sempre no sentido de oferecer algo bom ao empresário e à sua empresa. Algo em que ele possa confiar e com o qual possa obter dividendos – tais dividendos podendo significar exposição na mídia ou reconhecimento.

No caso da mídia, o empresário deve ser alertado sobre as vantagens de associar sua marca à nossa marca, que faz o bem no mundo, assim como vários empresários famosos já o fizeram, tornando-se nossos parceiros. Parceria: esta é a palavra-chave; a mídia unindo a empresa e a Fundação em ações em prol da comunidade.

No caso dos reconhecimentos, não devemos nos ater somente àqueles da Fundação Rotária, como títulos de Companheiro Paul Harris ou diplomas. Devemos enfatizar também o reconhecimento que a empresa receberá da comunidade ao se mostrar como uma organização que tem responsabilidade social. Isto faz com que o empresário realize um bom negócio conosco.

Mas a responsabilidade do clube que obtém esta aproximação não termina quando a empresa assina o contrato para se tornar Empresa Cidadã. Nesse momento começa o trabalho do clube, que é o de divulgar essa mesma empresa junto à comunidade e à Família Rotária. Cabe ao clube desenvolver bons projetos em que se possam aliar o potencial de subsídios das empresas e os recursos da Fundação Rotária. Por meio de projetos, o encantamento se manterá, novos projetos surgirão, e a empresa se sentirá útil e responsável.

Uma sequência de projetos é tudo de que a comunidade necessita, e só pode ser levada à frente se houver parcerias fortes entre as empresas e um Rotary Club.

Há de se enaltecer o trabalho primoroso dos atuais governadores dos distritos brasileiros, que implementam um crescimento incrível nas contribuições e parcerias da nossa Fundação com a ABTRF. Crescemos muito, e vamos crescer ainda mais!

Esta é a visão contemporânea da ABTRF: parceria como forma de potencializar os projetos às comunidades e assim obter cada vez mais parceiros. Este será o círculo virtuoso do Rotary, da Fundação Rotária e da ABTRF.

* O autor é Gedson Junqueira Bersanete, governador 1994-95 do distrito 4470 e membro do Conselho Consultivo da ABTRF.

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