Primeiro de julho é um momento muito especial de renovação para a nossa organização. Somos aproximadamente 35 mil novos presidentes e mais centenas de outros dirigentes. Não conheço nenhuma empresa que troque de comando nesse curto espaço de tempo, com esse número tão expressivo e, o mais importante, sem sofrer quebra de continuidade.

James Hunter, em seu livro O monge e o executivo, nos conta a história de uma fábrica de cristais. O autor nos diz que de nada adianta toda a estrutura de uma fábrica se os entregadores não forem bem treinados e quebrarem os cristais no momento da entrega. O mesmo acontece com o Rotary, porém a nossa mercadoria é mais valiosa. Entregamos amor, compaixão e muita esperança para nossos clientes, que são as pessoas das nossas comunidades.

Os entregadores do Rotary são os presidentes de clube. Se eles não estiverem preparados para entender e atender as suas comunidades, todo o nosso trabalho se perde.

Eles sempre devem lembrar que os projetos são da população local, e não do clube, ou seja, a comunidade nos diz do que ela precisa e, na medida do possível, o clube a atende.

Aprendemos muito com o Rotary, pois a organização nos aprimora como líderes e nos ensina a desenvolver uma amizade saudável por meio do companheirismo. Perceba que nunca estamos sozinhos; o Rotary nos dá a confiança de que tudo o que fazemos é de forma correta. Em nossa diversidade, ele nos inspira os conceitos de diferença, oposição, pluralidade, multiplicidade e diferentes ângulos de visão, na comunhão dos contrários e na tolerância mútua.

Se fizermos mais projetos da nossa Fundação Rotária, mais pessoas serão atendidas, e as vidas delas se transformarão para melhor. Quanto mais fortes nos tornarmos, mais oportunidades de servir teremos.

Nesse novo período, seja a inspiração para fazermos deste um mundo melhor.

* O autor é Paulo Augusto Zanardi, diretor 2017-19 do Rotary International.

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