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Um mestre em unir as pessoas

jul 3, 2017

A carreira de Ian Riseley é marcada pelos relacionamentos com amigos, colegas de trabalho e rotarianos. O dom de mobilizar quem está a sua volta é uma característica importante que ele usará este ano como presidente do Rotary International

“Eu sempre pago o cafezinho.” A frase é dita por Ian Riseley de um jeito tão sério que você acredita, pelo menos até seu amigo Kevin Harrison dar uma sonora gargalhada. Nunca saberemos exatamente quem paga o café, mas a brincadeira dá o tom de bom humor da caminhada às margens do rio Patterson, num subúrbio de Melbourne, na Austrália.

Há cinco anos este grupo de companheiros rotarianos tem feito esse percurso duas vezes por semana. “É uma forma de se exercitar e também uma oportunidade para falarmos de problemas locais e mundiais, e como solucioná-los”, afirma Kevin.

Richard Garner, John Williams, Nick e Maree Vinocuroff são alguns dos que sempre aparecem para caminhar ao lado de Ian Riseley. “Ele ouve o que dizemos”, diz Kevin, “e depois de algumas semanas temos um novo projeto para executar.”

Em uma agradável manhã de dezembro, os amigos discutem desde o último terremoto na Nova Zelândia até assuntos relacionados aos seus Rotary Clubs, que são os de Sandringham, Hampton, Noble Park-Keysborough e Chelsea. Enquanto conversam, Ian ouve atentamente. Ele é mestre em unir as pessoas e guiá-las com sugestões práticas para materializarem suas ideias. O novo presidente do Rotary International faz isto de forma tão natural que inicialmente não dá para perceber o quão focado ele está.

O primeiro contato de Ian Riseley com o Rotary foi semelhante ao de muitos rotarianos e rotarianas, cheio de expectativas por ainda não haver uma ideia formada sobre a organização. Em 1977, ele era proprietário de uma firma de contabilidade quando um dos seus clientes o convidou para dar uma palestra no Rotary Club de Cheltenham. “Minha primeira pergunta foi: ‘Qual será o tema da palestra?’”, ele recorda. “E a segunda foi: ‘O que é mesmo um Rotary Club?’.”

A palestra foi sobre imposto de renda. “As pessoas foram simpáticas, riram das piadas e não cochilaram”, ele brinca. Algumas semanas depois o mesmo cliente o convidou para uma reunião de planejamento para a abertura de um clube em Sandringham. “Eu disse: ‘Não sei ao certo o que o Rotary faz, mas posso participar’”, conta. “Perdi a primeira reunião, mas recebi outra ligação e participei da segunda. Todas as pessoas influentes da cidade estavam lá, então deduzi que aquele seria um bom lugar para se frequentar.”

Leia a matéria na íntegra na edição de julho da Revista Rotary Brasil (digital ou impressa).

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