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Rotarianas fazem a diferença na vida profissional dos jovens

mar 8, 2016

Clara Montanez na recepção para as ganhadoras do reconhecimento "Champions of Change" de 2013 realizada na Casa Branca, em Washington (EUA)

Clara Montanez na recepção para as ganhadoras do reconhecimento “Champions of Change” de 2013 realizada na Casa Branca, em Washington (EUA)

Quando era estudante, Clara Montanez não sabia o que era ter uma mentora. Ter um profissional bem-sucedido dando conselhos sobre seu futuro profissional era um conceito totalmente desconhecido para ela.

“Basicamente, você escolhe sua carreira com base em interesses pessoais e espera um dia encontrar emprego na área”, diz Montanez, diretora sênior de investimentos da Oppenheimer & Co., Inc. “Eu me casei e tive filhos antes de iniciar minha carreira. Na época, eu não tinha ninguém em quem me espelhar.”

Mas isto mudou no dia em que Montanez foi convidada por um amigo para se associar ao Rotary.

“Fui praticamente arrastada ao Rotary. A princípio, não senti nenhuma conexão com a organização”, conta Montanez que é associada do Rotary Club de Washington, D.C. desde 2003. “Mas depois conheci várias mulheres, incluindo Doris Margolis, que passou a ser minha mentora e ajudou a me engajar mais. Comecei a ver os benefícios de ter alguém me orientando e assumi posições de liderança em meu clube, comunidade e trabalho.”

As oportunidades que a nossa organização oferece para associados servirem de mentores motivaram Montanez, que hoje serve como representante suplente do Rotary junto à Organização dos Estados Americanos, a ajudar a organizar um evento no Dia Internacional da Mulher, em 8 de março. O evento será realizado na sede do Grupo do Banco Mundial em Washington, EUA, e contará com a participação de Deepa Willingham e Marion Bunch, ambas ex-recebedoras do reconhecimento . A diretora do Rotary International, Jennifer Jones, servirá como moderadora do evento, que será transmitido ao vivo no .

Montanez diz que, por meio do Rotary, ela pode servir de mentora a jovens que estão tentando equilibrar sua vida profissional e familiar, e, ao mesmo tempo, pagar seus empréstimos estudantis. De acordo com uma , as mulheres têm mais dificuldade de pagar tais empréstimos por causa da diferença salarial entre elas e os homens.

Jackie Huie, do Rotary Club de St. Joseph & Benton Harbor, EUA, também conhece o poder da orientação profissional do Rotary. Em 2007, o clube de Huie criou um programa em que mentores são designados a estudantes do ensino médio de acordo com seus interesses profissionais. O programa começou com 40 estudantes em uma única escola e foi ampliado para várias escolas na região.

“Recebi uma carta de uma menina de comunidade carente que, por meio do programa, teve oportunidade de conhecer uma advogada da cidade”, diz Huie, presidente da JohnsonRauhoff, uma empresa de multimídia. “Como resultado, ela se sentiu inspirada a terminar seus estudos e a fazer curso de direito. Hoje, ela está cursando a faculdade e um dia será advogada.”

Além de investir no futuro dos jovens, os clubes são reconhecidos pela comunidade quando implementam programas de orientação profissional. Por exemplo, o clube de Huie tem 150 associados sem nunca ter realizado uma campanha para desenvolvimento do quadro associativo, conta ela.

“Todo mundo conhece o Rotary no sudoeste de Michigan”, explica Huie. “Houve um estudante cujo sonho de carreira era um dia se tornar CEO de uma grande empresa. Então, nós providenciamos um encontro entre ele e o CEO da Whirlpool. Como resultado, o pai do estudante ficou tão impressionado com o programa que se associou ao Rotary.”

Muitos estudantes que participaram da fase inicial do programa acabaram formando um Interact Club. Atualmente, há mais de 200 interactianos em quatro escolas locais, dos quais 40 viajarão à República Dominicana este ano para ajudar a instalar filtros d’água e participar de clínicas médicas.

“É importante que o Rotary invista nos jovens”, diz Huie. “Minha filha é interactiana e, como resultado, ela tem uma perspectiva diferente do mundo. Na verdade, todos nós temos uma visão mais ampla do mundo graças ao que aprendemos no Rotary.”

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