A história é conhecida: por volta das 16h20 do dia 5 de novembro de 2015 rompeu-se a barragem de Fundão, de rejeitos de mineração, controlada pela Samarco Mineração S.A. e localizada a 35 quilômetros do centro de Mariana, MG. Um tsunami de 62 milhões de metros cúbicos de lama desceu devastando o distrito mariano de Bento Rodrigues e matando 19 pessoas. Ao longo dos 853 quilômetros do rio Doce, que percorre parte dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, a lama saturada de metais pesados prosseguiu sua marcha danificando hábitats e contaminando a água. Tratou-se do maior desastre ambiental do Brasil e o maior do mundo envolvendo barragens de rejeitos.

A história conhecida parece agora se esgarçar no tempo, embora tenha meros dois anos. O processo que julga os responsáveis pelo desastre está paralisado – a Justiça Federal suspendeu a ação criminal a pedido da defesa –, enquanto as vítimas aguardam as indenizações – apenas antecipações dessas indenizações estão sendo liberadas – e a construção de novas vilas. Muitas famílias reclamam que sequer foram reconhecidas como vítimas.

Mas o Rotary não se eximiu. Por meio de seus rotarianos, tomou para si um compromisso e criou laços na região atingida. Três clubes – dois em Brasília e um em Belo Horizonte – assumiram a tarefa de fazer a diferença. E é essa outra história que contaremos na edição de janeiro de 2018.

* Leia a matéria na íntegra na edição de janeiro da Revista Rotary Brasil (digital ou impressa).