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Priorizando as mudanças

fev 4, 2020

Madre Teresa dizia que “para se ter uma lamparina acesa é preciso sempre pôr o azeite”. Isso nos lembra que a vida tem prioridades e que, sem elas, nossa luz se apaga.

Primeiramente, lembremos que no dia 23 deste mês comemoramos os 115 anos da fundação do Rotary. Quando nos referimos ao começo de um ano, é normal nos fixarmos no fato de que algumas coisas são imutáveis, como a fidelidade aos valores da organização e o foco em uma paz possível.

Iniciamos uma importante década para a humanidade e, para alcançarmos a visão do Rotary International e da Fundação Rotária, o Plano Estratégico estabeleceu quatro prioridades:

A) Aumento do nosso impacto. O Rotary luta para melhorar a vida dos outros e, para isto, os rotarianos investem uma grande quantidade de tempo e recursos. Mas faremos um melhor trabalho se medirmos os resultados dos nossos serviços. Dessa forma, atrairemos novos Rotary Clubs e ajustaremos nossos programas para produzirmos mudanças efetivamente duradoras. Os objetivos são a erradicação da pólio, o foco em programas e o aperfeiçoamento de nossa habilidade para que possamos atingir e medir o impacto das nossas iniciativas.

A Fundação Rotária está se aprofundando nas questões ambientais, pois há uma iminente crise climática envolvendo o aquecimento do planeta. Devemos estar preparados para esse panorama, que poderá ensejar novas prioridades em projetos da Fundação Rotária.

B) Expansão do nosso alcance. O objetivo, neste caso, é crescer e diversificar o quadro associativo, criar novos canais no Rotary, aumentar a abertura dentro da organização e construir a consciência do nosso impacto e da nossa marca. O aumento do quadro associativo permite somar mais contribuições para a Fundação Rotária/ABTRF (Associação Brasileira da The Rotary Foundation), bem como expandir os serviços à humanidade.

C) Aumento do engajamento. Para enfrentar as transformações do mundo em um ritmo cada vez mais rápido, o Rotary apoiará os esforços dos clubes para que haja maior envolvimento e retenção do quadro associativo. Isso se dará por meio de treinamentos e novas oportunidades de conexão pessoal e profissional.

D) Aumento da habilidade de adaptação. Por meio da construção de uma cultura de inovação e simplificação da governança, estrutura e processos. Já atravessamos várias gerações e nos mantemos firmes graças à flexibilidade para as mudanças. Aliás, atualmente o Rotary prioriza tais mudanças, como a da elevação do Rotaract, aprovada pelo Conselho de Legislação de 2019.

Os associados mais antigos são tão importantes quanto os mais novos, mas somos conscientes de que, em química, uma gota pode catalisar transformações duradouras. Da mesma forma, o ser humano é sensível à ação de catalisadores. Além disso, o fato de que o jovem de hoje é o idoso de amanhã nos incentiva a anteferir uma cultura de inovação.

Para o Rotary continuar iluminando os caminhos, devemos priorizar sempre pôr azeite na lamparina das mudanças no servir.

* O autor é Hipólito Ferreira, curador 2019-23 da Fundação Rotária.

hipolito@paineira.eng.br

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