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Concluindo a coluna da edição passada, sugerimos mais algumas respostas para a pergunta acima.

5. Renuncia por falta de informação (“não me falaram”, “não me avisaram”, “não fiquei sabendo” etc.). Talvez não lhe tenham explicado que todos os rotarianos têm à sua disposição e alcance toda a informação rotária que existe, e que a única coisa que se necessita fazer é consultá-la, porque o processo de comunicação, além de emissores criativos, necessita também de receptores ativos.

6. Renuncia porque tem pouco tempo e não pode fazer as coisas. Talvez não lhe tenham explicado que o Rotary é um fenômeno individual e não coletivo – uma importante diferença em relação a outras instituições parecidas –, e que nossa roda rotária tem 24 dentes porque se é rotariano ou rotariana durante as 24 horas do dia e não somente durante o tempo da reunião semanal.

7. Renuncia porque o clube faz pouco por sua comunidade. Talvez não lhe tenham explicado que o Rotary faz filantropia, mas não é uma organização filantrópica; que o Rotary faz caridade, mas não é instituição de caridade; que o Rotary faz coisas, mas que sua missão é fazer gente; que Paul Harris disse: “As boas obras não são a única coisa que existe no Rotary, as boas obras são tão somente a expressão de algo que existe intrinsecamente nas pessoas, que as fizeram ou ajudaram a torná-las realidade”.

8. Renuncia porque o clube não atende suficientemente aos problemas de fome, educação e saúde. Talvez não lhe tenham explicado que a missão do Rotary é atender à dignidade humana e que esta dignidade passa pela fome, educação e saúde, mas não termina aí.

9. Renuncia porque a conduta de alguns rotarianos não combina 100% com os nossos ou seus princípios. Talvez não lhe tenham explicado que o Rotary é formado por homens e mulheres, não por anjos, e todos têm consciência de sua imperfeição e de que devem melhorar esta condição; que o Rotary, mais do que um conclave de seres humanos perfeitos, é um campo de treinamento para o aperfeiçoamento pessoal e coletivo.

10. Renuncia porque não o deixaram agir ou não lhe solicitaram a participação. Talvez não lhe tenham explicado que o genial no Rotary é a ação individual, que o voluntariado no clube ou no distrito se dá por adesão, que ser convocado pode facilitar a tarefa, porém não sê-lo não é pretexto para não participar. Talvez não lhe tenham explicado que no Rotary não cabe o “se precisar de uma mão, me avisa”. Pelo contrário, sempre se deve ser uma mão solidária disponível. Ninguém deve nos avisar de que necessita de ajuda; é nossa tarefa nos darmos conta disto.

Vamos juntos desenvolver a conscientização rotária!

Artigo original de Osvaldo Diaz De Souza, governador 1992-93 do distrito 4890, Argentina (extraído do boletim Prensa Rotária do Rotary Club de General Urquiza).

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* Os autores são Ernoe Eger e Vera Canto Bertagnoli, coordenadores regionais da Imagem Pública para as Zonas Rotárias 22A e 23A, e para a Zona 22B, respectivamente.

Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para ernoe@terra.com.br e vbertagnoli@hotmail.com

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