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Embora relativamente recente, uma vez que até poucos anos “a mão esquerda não devia saber o que a direta fazia”, o tema da imagem pública já é sobejamente conhecido por todos os rotarianos e está perfeitamente incorporado no nosso dia a dia. O êxito deste trabalho é incontestável, uma vez que, por conta do Maior Comercial do Mundo, o Rotary já está no Livro Guinness dos Recordes, conforme vimos na edição passada da Brasil Rotário.

Com isto, a coordenadoria da Imagem Pública do Rotary tem atingido um de seus objetivos principais: tornar o Rotary mais conhecido e atraente, visando conseguir mais associados. Consequentemente, o objetivo maior com os esforços de imagem pública é aumentar o quadro associativo. No entanto, apesar do aumento significativo de admissões, teimosamente o aumento líquido é praticamente inexistente em nível mundial na última década – havendo, inclusive, um pequeno decréscimo nos últimos anos. Todos nós sabemos que a causa disto são os desligamentos, a rotatividade.

Podemos nos perguntar então se o termo imagem pública não estaria nos induzindo a direcionarmos os nossos esforços, com mais ênfase, ao público externo em detrimento do púbico interno. Será que o nosso associado ou a nossa associada conhece o que é o Rotary e o que ele faz mundialmente? Quantos associados ou associadas têm acesso constante às mídias sociais para se informarem sobre o Rotary e o que ele faz além do microuniverso do seu clube ou distrito? Acreditamos que, a partir de agora, devemos continuar com os nossos esforços dirigidos ao público externo, com um foco maior no público interno, nos rotarianos. Devemos considerar a nossa missão, ainda mais, como Imagem Interna e Pública.

Temos em 2014-15 melhores condições para realizar um trabalho mais amplo e profundo, pois enquanto tínhamos uma coordenadoria e cinco coordenadores assistentes para as três Zonas Rotárias do Brasil em 2013-14, temos neste ano uma coordenadoria para a Zona 22B (com mais quatro coordenadores assistentes) e uma coordenadoria para as Zonas 22A e 23A (com mais cinco coordenadores assistentes). Com quase o dobro de agentes, teremos condições muito melhores de cuidar mais do endomarketing, voltado ao nosso público interno, sem prejudicar o excelente trabalho que vinha sendo realizado com o público externo.

O trabalho junto ao rotariano e à rotariana deve ser realizado nos clubes. Para isto, vamos necessitar da estreita colaboração dos presidentes das comissões da Imagem Pública nos clubes e distritos, evidentemente com o imprescindível apoio dos governadores distritais. As mensagens coletadas pela coordenadoria devem chegar aos rotarianos e às rotarianas nos clubes por meio da informação rotária. Ao mesmo tempo, os clubes nos enviam seus trabalhos para uma divulgação com muito maior amplitude e alcance. Começamos o ano com muito entusiasmo e, desde já, agradecemos o apoio que estamos e estaremos recebendo de todos.

* Os autores são Ernoe Eger e Vera Canto Bertagnoli, coordenadores regionais da Imagem Pública para as Zonas Rotárias 22A e 23A, e para a Zona 22B, respectivamente.

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