Clubes em Ação

Voltar

ACERVO

Voltar

NOTÍCIAS

Liberdade de escolha

ago 1, 2017

Novas opções de flexibilidade permitem que seu clube tenha sabor próprio para motivar os associados e conquistar muitos outros

Fuji, gala, red delicious. Ambrosia, Arkansas black, braeburn. Calville blanc d’hiver e cameo. De acordo com o site Mega Curioso, existem ao menos oito tipos de maçã. Cada uma delas com sua cor, formato e sabor – mas todas, essencialmente, maçãs. Adaptadas a diferentes climas, satisfazendo os mais variados paladares.

Ao aprovar inéditas opções de flexibilidade para seus clubes durante o último Conselho de Legislação, em 2016, o Rotary inaugurou um novo capítulo de sua história. A mudança não veio por acaso. Segundo pesquisas e experiências relatadas pelos próprios rotarianos, quando um clube tem liberdade de decidir como e quando se reunir, admitir quem quiser e usar sua própria definição de engajamento, ele tem mais capacidade de atrair novos associados e manter a motivação dos atuais.

Nesta nova reportagem produzida em parceria com o Escritório do Rotary International no Brasil, trazemos as histórias de dois clubes que já estão se beneficiando dessa liberdade de escolha – e encorajamos o seu a também pensar nisso.

Tradição reinventada
Clube de Paulo Viriato Corrêa da Costa, presidente do Rotary International em 1990-91, o Rotary Club de Santos chega aos 90 anos como o maior do país, com 140 associados. Contrariando a máxima de que não se mexe em time que está ganhando, em 2016 o clube decidiu experimentar novos caminhos. O desejo é que no futuro ele se mantenha forte e relevante na comunidade.

“Percebíamos que mudanças precisavam ser feitas, nossos associados estavam claramente desmotivados com o teor das reuniões”, explica Sérgio André Carvalho, que esteve à frente dessa renovação como presidente em 2016-17. Realizadas às quartas-feiras no horário do almoço, as quatro reuniões mensais vinham mantendo uma média de frequência de 65 a 70 associados. A alternativa encontrada para dar novo gás ao clube foi converter uma das reuniões ordinárias num happy hour – mais informal, com duração menor e a participação de rotaractianos, interactianos, intercambistas e a garotada do Rotary Kids.

Por mais que o clube acreditasse nas vantagens que a novidade traria, os resultados surpreendem. As reuniões no novo formato vêm mantendo a média de frequência de 120 associados, quase o dobro das reuniões tradicionais. “A maioria dos nossos associados são profissionais liberais nas mais diversas áreas. Eles estavam se sentindo pressionados pelo curto tempo de que dispunham para dedicar à reunião no horário de almoço, não conseguiam conversar e muito menos trocar ideias sobre suas profissões e o Rotary”, conta o ex-presidente. Sobre a implementação da ideia, ele diz que tudo correu com tranquilidade: “Não tivemos resistência de nenhum associado. Ao contrário, só ouvimos elogios ao novo formato”.

Leia a matéria na íntegra na edição de agosto da Revista Rotary Brasil (digital ou impressa).

NOTÍCIAS

Share This