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Em 30 de junho de 2015, terei cumprido minha função como diretora 2013-15 do Conselho Diretor do Rotary International. Portanto, este é o momento de agradecer a todos vocês pelo apoio dado ao trabalho desenvolvido nesse período frutífero, que é apenas um momento fugaz na vida de uma instituição como o Rotary, mas que em minha vida deixou marcas indeléveis.

Nesse período tive a honra de representar a ação e a visão de 100 mil rotarianos em nossa América Latina, espalhados por 78 distritos rotários situados em 21 países, que voluntariamente servem a suas comunidades e trabalham pela paz. Fui diretora do Rotary International com dois grandes presidentes: Ron Burton e Gary Huang. A este último desejo agradecer pela confiança de me nomear vice-presidente do Rotary International e conduzir as reuniões diretivas. Tratou-se de um processo enriquecedor e, como sempre, dei o melhor de mim para honrar o privilégio conferido.

Vou bastante satisfeita com os resultados que alcançamos. Eles são consequência das decisões que tomamos no Conselho Diretor e do trabalho dos rotarianos que as apoiaram, trabalhando em cada clube, cada distrito e cada zona rotária para torná-las realidade.

Ficarão na memória as cinco conferências presidenciais realizadas com sucesso, a inesquecível Conferência Presidencial para as Novas Gerações, as inovadoras capacitações para representantes de distrito eleitos do Rotaract e as seis capacitações para coordenações e equipes regionais, as quais eu mesma convoquei nas três zonas rotárias.

Ao fazer este agradecimento, não posso deixar de reconhecer o trabalho realizado pelos organizadores dos dois Institutos Rotary do Brasil: o chairman do Instituto Eduardo de Barros Pimentel, realizado em Foz do Iguaçu, PR, o ex-governador distrital Maurício Alves, e toda a sua equipe, assim como a chairman do Instituto de Natal, RN, a ex-governadora distrital Tereza Neuma de Castro Dantas, e todos os seus colaboradores.

Criando uma sistemática
Graças à dedicação, ao trabalho e à boa administração dos rotarianos que colaboraram com a realização dos dois Institutos, o de Foz do Iguaçu deixou um superávit em caixa de 70.182,47 reais, equivalentes a 31.331,45 dólares rotários (a 2,24 reais o dólar, por ocasião do evento), e o realizado em Natal deixou um superávit de 55.278,29 reais, equivalentes a 24.568,13 dólares rotários (a 2,25 o dólar, por ocasião do evento). Estes valores foram transferidos para serem administrados pelo diretor eleito José Ubiracy por meio da conta da associação que organiza o Instituto Rotary do Rio de Janeiro, presidida pelo meu amigo e diretor 2007-09 do Rotary International, Themístocles Américo Caldas Pinho.

Como diretora 2013-15 do Rotary International, determinei que, da mesma forma como ocorre há tempos nas zonas 23B e 23C, os superávits financeiros dos Institutos para as zonas 22A, 22B e 23B sejam aplicados em um fundo rotário. A finalidade é criar a mesma sistemática de passar de Instituto para Instituto (sempre com adições anuais) tal fundo para auxílio nos gastos iniciais de organização de cada um desses encontros. Por filosofia e constituição, este fundo rotário é intocável e não deve ser utilizado para financiar eventuais déficits gerados por um Instituto.

Também de acordo com esta mesma sistemática, ao finalizar cada Instituto, a Comissão Organizadora do mesmo deve, por meio do seu então presidente, entregar ao presidente do Instituto seguinte o valor que recebeu, acrescido dos resultados financeiros positivos originados pelo Instituto por ele organizado.

A norma do Rotary International registra que cada Instituto Rotário precisa ser uma “reunião autofinanciada”, portanto este fundo rotário tem como único objetivo ajudar os organizadores a cobrir os gastos iniciais, facilitando, assim, a organização do evento que está sendo estruturado.

Esta prestação de contas tem como objetivo veicular informações que atendem à total transparência de todo e qualquer ato rotário e, em especial, daqueles que são feitos com o uso de recursos financeiros dos rotarianos.

Muitíssimo obrigada a todos pelo trabalho realizado, pelo apoio que recebi e pelo carinho e afeto demonstrados. Em especial, agradeço a meu marido, Luis Giay, pelo constante exemplo para nossos quatro filhos do que significa ser rotariano. Obrigada também à família de vocês pelo amor com o qual diariamente nos brindam, e à Família Rotária com a qual continuarei a contribuir – de onde quer que eu esteja – para que o Rotary seja o caminho escolhido para construir a paz que tanto almejamos.

Só me resta agradecer a Deus pela oportunidade que me foi dada para servir neste cargo. Nesta hora de reflexão final, pergunto-me: o que somos senão instrumento de Sua vontade para assim tornar possível a realização do bem para todos e para cada um dos membros de nossa sociedade? Nenhum esforço é sem sentido, sem resultado ou destituído de êxito. Também não há dor que não seja suportável, se ela for inspirada por uma causa superior que dê sentido ao trabalho humano. Por isso, agradeço a Deus, agradeço ao Rotary, a todos e a cada um de vocês.

* A autora é Celia Giay, diretora 2013-15 e vice-presidente do Rotary International.

Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para celiagiay@virtualred.com.ar

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