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Fundação Rotária protege mães e crianças

mai 24, 2017

Pretendemos enfocar o tema saúde materno-infantil deste mês mostrando um pouco do que tem feito a nossa quase centenária Fundação Rotária, especialmente em países subdesenvolvidos, ajudando a fornecer cuidados pré e pós-natal para mães em áreas carentes de assistência médica.

A Fundação Rotária tem ajudado a melhorar o acesso a cuidados médicos essenciais para mães e filhos visando reduzir o número de milhões de crianças com menos de cinco anos que morrem anualmente por causa de desnutrição, falta de atendimento médico e saneamento precário, principalmente em países de extrema pobreza.

Estimativas registram que mais de 80% das mortes maternas podem ser evitadas com acesso a cuidados com a saúde reprodutiva e tratamento médico. Para ajudar a atender essas necessidades, a Fundação Rotária oferece treinamento, imunização, kits para parteiras e clínicas ambulantes. As mães aprendem a evitar a transmissão do HIV para seus bebês, amamentar e combater doenças.

O objetivo da Fundação Rotária é reduzir a taxa de mortalidade infantil de crianças com menos de cinco anos, diminuir o índice de mortalidade materna, facilitar o acesso a atendimento e tratamento médico essencial para mães e filhos e apoiar estudos ligados à saúde materno-infantil. Para isso, a Fundação capacita os rotarianos a atuarem na área de saúde materno-infantil.

No Brasil, podemos identificar que as políticas públicas de saúde materno-infantil têm sido definidas seguindo desde os princípios meramente reprodutivos até àqueles mais amplos, voltados para garantir uma melhor condição de saúde e de vida. Nas últimas décadas, com o auxílio do governo e da sociedade, houve uma progressão no atendimento da saúde da mulher e da criança. No entanto, conclui-se que, apesar da evolução observada, o grande desafio ainda se encontra na redução da mortalidade materna, neonatal e infantil.

Um problema de extrema gravidade na área da saúde materno-infantil tem preocupado as autoridades do nosso país: a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela dengue, chikungunya e principal vetor de propagação do vírus da zika, causador da microcefalia.

Desde novembro último, quando o Ministério da Saúde declarou situação de emergência em saúde pública no país por conta do aumento repentino do número de bebês nascidos com uma malformação congênita no cérebro, o termo microcefalia entrou no cotidiano de noticiários e conversas. Médicos e pesquisadores começam a falar em uma síndrome congênita da zika, que inclui outros dados relatados, como calcificações no tecido cerebral, hidrocefalia, problemas nos olhos, nos ouvidos, nas articulações e até malformações em pés e mãos.

Diante desse quadro de extrema gravidade, reuni-me recentemente com o Colégio de Diretores e com todos os governadores dos 38 distritos brasileiros a fim de encontrar a melhor forma de o Rotary participar dos esforços governamentais para debelar este grave problema. Estamos trabalhando nesse sentido.

* O autor é José Ubiracy, diretor 2015-17 do Rotary International.

Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para joseubiracy@ebge.com.br

(Mensagem de abril de 2016)

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