Clubes em Ação

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O desenvolvimento do quadro associativo, indubitavelmente, é uma das principais metas dos líderes rotários. As motivantes e inspiradoras mensagens presidenciais evidenciam isso na medida em que convocam a nós rotarianos a buscar novos companheiros como um meio para permitir que a organização alcance a excelência na prestação de serviços à comunidade, que é, em última instância, nossa principal razão de ser.

Temos a oportunidade de visitar muitos distritos, nos quais acompanhamos o envolvimento do governador, da equipe distrital e dos clubes na construção de unidades rotárias fortes e eficazes. Unidades que demonstram consciência de que a demanda pela prestação de serviços vem aumentando e, junto, a necessidade de desenvolver mais projetos.

Sem esquecer da expansão e da retenção, queremos contribuir aqui para a busca do desenvolvimento por meio do planejamento de longo prazo do distrito junto aos clubes. Além do planejamento, há o controle, ambas ferramentas de gestão essenciais, pois permitem definir e acompanhar o alcance das metas, identificar avanços e melhorias, correção de problemas, necessidades de mudança, entre outros.

Nesta proposição, os clubes têm o compromisso de sentarem-se à mesa com todos os associados e definir de forma simples o crescimento do quadro associativo – estabelecer qual crescimento almejam para os próximos cinco anos. Importante que todos participem e opinem, pois se trata de um compromisso do clube e não do presidente.

Defendemos ainda que as metas sejam fixadas por períodos trimestrais. Lembrem-se que se “é muita areia pro meu caminhão”, o lógico é dividir a carga. É muito mais fácil conquistar um novo associado a cada trimestre do que quatro no final do ano.

Estas metas devem ser lembradas em cada reunião do clube. Falar também das classificações não ocupadas ajuda os companheiros a pensarem no compromisso assumido semanalmente. É simples assim, mas é preciso começar, porque o destino do clube está sob o controle dos próprios companheiros, já que são eles que escolhem, elegem, atraem, buscam e até excluem.

Importante estarem todos envolvidos na condução do processo junto à Comissão de Desenvolvimento do Quadro Associativo, ao presidente em exercício, ao eleito e ao indicado para que haja continuidade no processo.

O distrito tem o compromisso de motivar os clubes a fazerem o planejamento. O Seminário de Treinamento de Presidentes Eleitos e a Assembleia Distrital de Treinamento são ótimas oportunidades. Depois a equipe distrital deve compilar os dados obtidos e realizar o controle. Fazer o controle constante é importantíssimo, porque planejamento sem controle é perda de tempo. As necessárias correções de rumo devem ser cobradas dos clubes mensalmente – às vésperas da Conferência Distrital não adianta realizá-las.

O governador deve estar envolvido nesse processo e motivar os clubes a alcançarem suas metas, percebendo a importância destas, as quais atendem os objetivos maiores do Rotary.

Lembrem que o segredo para promover o desenvolvimento do quadro associativo é trabalhar, planejar e controlar. Isso pode evitar choro, lágrimas e lamentos.

* O autor é César Scherer, coordenador do Rotary para a Zona Rotária 23A.

Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para scherer@sigha.com.br

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