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Esporte é dignidade social

jun 1, 2016

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Projetos campeões levam educação e cidadania a crianças e jovens

Trinta e quatro jovens entre 16 e 21 anos fazem uma grande roda sobre o tatame. De início tímidos, aos poucos eles começam a contar detalhes sobre suas vidas. Lucas Ferreira, casado, 20 anos, ar sério, é o primeiro: “Alguns de nós foram criados na favela. Antes de eu começar no judô, tinha oito anos, ficava jogado na rua com más companhias”.
Com a espirituosidade de um meio sorriso, Renan Alves se põe a falar rápido: “Desde criança eu queria competir. Aí conheci a Força Jovem e ela me abriu portas. Eu era um garoto que tinha pensamentos muito ruins, do tipo ‘vou para a rua bater em todo mundo’, ‘se eu não conseguir nada na minha vida vou ser bandido, traficante, e não vou ser pego’. O esporte me ajudou. Vi que poderia ser um bom cidadão lutando pelo meu país”.
A reunião informal ocorre numa noite de maio em um velho prédio do São Cristóvão de Futebol e Regatas – localizado no bairro homônimo da Zona Norte do Rio de Janeiro –, cujo campo contíguo viu Ronaldo Fenômeno iniciar sua carreira profissional. Numa sala ampla e refrigerada, a Força Jovem Judô treina semanalmente. O treinador João Luiz Miranda, que tem 12 auxiliares formados no próprio projeto, é o responsável por criar uma equipe unida e com alguns medalhistas importantes.

* Leia a matéria na íntegra na edição de junho da Revista Rotary Brasil (digital ou impressa)

** Luiz Renato D. Coutinho e Renata Coré


*** Foto: Vitor Vogel


**** Arte: Armando Santos

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