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Diversificando os nossos clubes

fev 1, 2016

O que faz o Rotary diferente de outras instituições é a diversidade de profissões do seu quadro associativo. Não somos um clube de médicos, advogados ou engenheiros. Somos um clube de líderes de diversas classificações profissionais. E quanto mais diversidade de profissões houver, maior representatividade teremos nas comunidades em que estamos inseridos.

São diversos os momentos em que esta diversidade se revela positiva. Quando trabalhamos servindo nossas comunidades, contamos com o clube formado por diferentes profissionais aptos a colaborar. É o caso de uma ação cívico-social. Nela podemos contar com médicos, dentistas, psicoterapeutas e advogados, os quais poderão tirar dúvidas em diversas áreas jurídicas.

Pensemos também em um projeto da Fundação Rotária dedicado aos recursos hídricos, com, por exemplo, instalação de cisternas ou implementação de saneamento básico. Um engenheiro civil rotariano poderá atuar fiscalizando e liderando as iniciativas e serviços nessa área.

Para tudo isso temos que fazer o nosso dever de casa, a começar por duas tarefas. Primeiramente, devemos atualizar a lista de classificações de nossos clubes. Com o compromisso de sempre preenchê-las, teremos o nosso clube o mais eclético possível.

A segunda tarefa é realizar diversas ações para preencher as classificações atualizadas. Entre idas e vindas pelos distritos brasileiros, já presenciei vários exemplos de motivação para o crescimento do quadro associativo e, é claro, de sua diversidade. Que tal, por exemplo, instituir uma vez por mês a Reunião da Agenda? O secretário, munido da lista de classificações atualizada, se faria acompanhar dos presentes com suas próprias agendas e smartphones com todos os seus contatos. E assim começaríamos, indagando: “Quem conhece um advogado tributarista?” Todos verificariam seus contatos, e por aí em diante.

Este é um exemplo de muitas outras ações que podem ser realizadas em seus clubes. Basta liberar a criatividade e trazer mais amigos, mais companheiros, para o convívio na missão do servir.

Outro ponto que muito colaborará para a diversidade é o desenvolvimento do quadro associativo nos clubes com menos de 20 rotarianos. Esta realidade, aliás, tem preocupado bastante as lideranças rotárias. Praticamente 50% dos Rotary Clubs brasileiros apresentam menos de 20 associados, e, se fizermos uma análise dos últimos 10 anos, 95% dos clubes que fecharam no Brasil apresentavam menos de 20 pessoas. Sei que já enfatizamos essa questão, mas este é um alerta que não se pode calar.

Vamos crescer, vamos fazer um Rotary mais forte, mais representativo. E, acima de tudo, mais tranquilo, quando dividirmos melhor as atividades de nossos clubes entre um maior número de companheiros associados.

*O autor é Antonio Henrique de Vasconcelos, coordenador do Rotary para a Zona 22B.

Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para rhvasconcelos@secrel.com.br

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