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Uma perspectiva estratégica para os Subsídios Globais

mai 7, 2021

O Plano de Ação do Rotary International e da Fundação Rotária está desdobrado em quatro pilares, sendo estes traduzidos em um total de 14 iniciativas estratégicas a serem implantadas em nossa organização. Tal abordagem tem como objetivo descrever a interface entre cada iniciativa em relação aos requisitos e consequentes impactos dos programas humanitários financiados por Subsídios Globais.

Ampliar o nosso impacto

A interface é referente à necessidade de focar nossos programas e mensurar nosso impacto, reforçando que, cada vez mais, os clubes, ou vários clubes reunidos, tenham como objetivo desenvolver os Subsídios Globais. Por outro lado, reforçando também que, a cada projeto realizado, se avalie os benefícios resultantes da implantação das melhorias por meio de métricas e participação ativa dos envolvidos e dos beneficiários.

Expandir o nosso alcance

Aqui a interface diz respeito ao processo de expandir e diversificar o quadro associativo e tornar o Rotary mais aberto e atraente, pois, ao se planejar e implantar um projeto, o clube relaciona-se com diferentes esferas da sociedade – como ONGs, patrocinadores, universidades, especialistas e a própria comunidade. Esse processo deve ser levado em conta com o objetivo de atrair mais associados, seja por meio de clubes satélites, clubes baseados em causas, clubes corporativos, seja por meio dos Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário.

Aumentar o engajamento

Neste caso, a interface é referente ao engajamento e à sua capacidade de gerar mais valor, conexões pessoais e profissionais, além de treinamentos em habilidades, liderança e outros talentos. Todo projeto tem seus responsáveis e conta com o envolvimento de vários associados, com participação ativa em todo o ciclo. E esse processo promove no clube um maior engajamento e o orgulho pela percepção da melhora das condições de vida da comunidade assistida, colaborando para aumentar as conexões e os talentos – e facilitando, dessa forma, a retenção do quadro associativo.

Melhorar a adaptabilidade

A interface está vinculada à criação de uma cultura aberta a pesquisas, inovação e riscos, sendo que, para os clubes e para cada distrito, a experiência de desenvolver um projeto é uma rica oportunidade de aprendizado. Os distritos atingem um patamar de excelência ao implantarem uma rede de recursos distritais, como o modelo do Cadre Distrital, e ao promoverem, nos clubes, o compartilhamento de conhecimento, a mensuração do impacto, o aprofundamento nas áreas de enfoque e a proposta de novas iniciativas relacionadas a novos desafios – como os projetos em escala e o financiamento corporativo.

Nesse sentido, podemos concluir que, ampliando o conceito dos Subsídios Globais em uma perspectiva estratégica, estaremos: reforçando o nosso impacto; melhorando a nossa imagem pública; aumentando o nosso alcance; conquistando novos associados por meio do engajamento; solidificando a nossa retenção; e, pela adaptação, nos preparando para os tempos atuais, o novo normal.

Para sedimentar esse processo, propomos a realização neste mês do seminário tendências para Subsídios Globais, voltado às lideranças regionais e distritais, em que os temas abordados serão relacionados a projetos em escala, parcerias institucionais e financiamento por meio de doações diretas.

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* O autor é Marcelo Haick, curador 2021-23 da Fundação Rotária.

Aguardamos seus comentários pelo e-mail diretoria@hso.com.br

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