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É muito natural que, na conjuntura econômico-financeira pela qual passa o Brasil, agravada por questões de ordem ética e moral, o pessimismo tenha se abatido sobre pessoas das mais diferentes classes sociais, das mais ricas às mais pobres, uns sentindo a produção e os negócios encolherem, outros enfrentando as chagas do desemprego e do endividamento.

Para os rotarianos, que trabalham em prol de uma harmonia plena, de uma vida com dignidade, de um relacionamento amistoso e solidário, apoiar as pessoas e as famílias para que encontrem saídas para essas dificuldades e reencontrem a esperança é tarefa urgentíssima.

Se, na prática, a nossa formidável Fundação Rotária e a já vitoriosa Associação Brasileira da The Rotary Foundation (ABTRF) têm recebido vultosas contribuições financeiras para viabilizar os seus projetos educacionais e humanitários, nada mais provável de ocorrer do que a continuidade dessas arrecadações. E, se temos essa boa expectativa graças ao histórico de arrecadações, também somos otimistas devido à generosidade do rotariano brasileiro, que segue cada vez mais fiel ao ideário de fazer o bem ao próximo, de transformar vidas e comunidades.

Aliás, aquilo que vem sendo feito desde 1905 com indiscutível sucesso tem amplo respaldo teórico em estudos de pensadores, economistas e sociólogos de inquestionável reputação mundo afora. Desde Aristóteles, que escreveu: “Os homens cumprem sua jornada unidos tendo em vista uma vantagem particular e como meio de prover alguma coisa particular necessária aos propósitos da vida”. É fácil entender como o interesse pela causa motiva tanto iniciativas como resultados.

Admirável é o trabalho do sociólogo norte-americano Mancur Olson no livro A lógica da ação coletiva, cujo primeiro capítulo é intitulado “Uma teoria dos grupos e das organizações”. Prática e teoria reafirmam a convergência da capacidade do fazer das pessoas quando elas desenvolvem os seus esforços no sentido do bem coletivo. E o Rotary, a Fundação Rotária e a ABTRF não têm o mesmo ponto de convergência?

Se levarmos em conta que no ano 2013-14 as doações atingiram 835.294 dólares (com o dólar cotado a 2,25 reais em junho de 2014), e que no período 2014-15 elas somaram 1.117.373 dólares (com o dólar cotado a 3,06 reais em junho de 2015), poderemos constatar o formidável crescimento dessas doações, orgulho de todos aqueles que, constituindo vitoriosas equipes desde 2004-05, têm tido total consciência do significado do servir.

Deus permita que a criatividade, associada à grandeza do coração de todos, supere as aspirações arrecadadoras hoje sonhadas.

* O autor é Mário de Oliveira Antonino, diretor 1985-87 do Rotary International, vice-presidente da ABTRF e membro do Conselho Superior da Editora Brasil Rotário.

Conheça o portal da ABTRF na internet: www.abtrf.org.br

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