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Conheça o Rotary Club de São Manuel-Paraíso, clube inovador formado por ex-participantes de programas do Rotary

nov 14, 2017

Rotary Club de São Manuel-Paraíso trabalhando em projeto com crianças da região

Rotary Club de São Manuel-Paraíso trabalhando em projeto com crianças da região

Além de permitir que Rotary Clubs já existentes se reinventem conforme suas necessidades, as regras de flexibilidade aprovadas pelo Rotary favorecem o surgimento de clubes com esses novos parâmetros. Esse foi o caso do Rotary Club de São Manuel-Paraíso, no interior de São Paulo, fundado no começo deste ano por ex-participantes de programas como Rotaract, Interact e Intercâmbio de Jovens. Pessoas que já faziam parte da Família do Rotary mas não se identificavam com o modelo tradicional de Rotary Club – e que, por diversas razões, inclusive financeiras, não haviam se tornado rotarianos depois de deixarem esses programas.

Um dos fundadores do clube e seu primeiro secretário, o advogado Lucas Coelho, de 32 anos, exemplifica bem esse perfil. Filho de Eduardo de Meira Coelho, governador 2002-03 do distrito 4310, ele começou sua trajetória no Rotary como interactiano, em 1999. Depois da passar pelo intercâmbio, ele entrou para o Rotaract, onde ficou até a idade limite de 30 anos. Após sua saída, ele tentou formar um clube satélite ao lado de amigos e ex-rotaractianos, mas a proposta não seguiu adiante.

Uma visão diferente
O objetivo então passou a ser a criação de um Rotary Club, esforço que resultou na fundação do Rotary Club de São Manuel-Paraíso em janeiro de 2017. Uma das marcas do novo clube tem sido a agora permitida dupla filiação ao Rotaract e ao Rotary (atualmente, quatro associados estão nessa condição). “O maior benefício disso é a integração entre os dois clubes e a facilidade de transição”, Lucas explica. “Um dos nossos companheiros com dupla filiação deixou de ser rotaractiano no início desta gestão por ter atingido a idade máxima do programa, e não houve necessidade de qualquer procedimento, uma vez que ele já era rotariano e apenas encerrou sua filiação ao Rotaract.”

O clube estimula a recuperação online e as participações remotas, por meio de vídeo (“Nossos associados sempre tiveram esta visão diferente do Rotary”, explica o secretário) e optou por não ter sede própria para enxugar as despesas de manutenção e manter a mensalidade apenas com os custos fixos do Rotary (per capita internacional, per capita distrital e assinatura de revista). “Além disso, podemos focar nosso tempo e energia apenas em projetos e ação.”

Perguntamos a Lucas se essas opções têm ajudado o clube a crescer e a resposta é afirmativa. “A necessidade de frequência semanal às reuniões e o custo mensal são duas das perguntas que mais ouvimos quando estamos tentando recrutar interessados.”

A coragem de fazer diferente já ultrapassou as fronteiras da cidade: em setembro, o Rotary Club de São Manuel-Paraíso apadrinhou a fundação do primeiro clube de Areiópolis, município vizinho de 11 mil habitantes. “Este clube também adotou os mesmos procedimentos flexíveis que o nosso, uma vez que se espelhou em nosso modo de organização”, Lucas nos conta. E comemora: “Já fomos procurados por outros ex-participantes de programas do Rotary de cidades do nosso distrito solicitando ajuda e informações para formação de outros clubes”.

Com a flexibilidade, será que está nascendo uma nova geração de Rotary Clubs?

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