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Com licença, tenho um projeto a realizar

nov 1, 2017

Qualquer que seja a sua idade, o Rotary tem o poder de fazer a diferença

O filósofo Bertrand Russel não foi uma criança feliz. Na adolescência, odiava a vida e pensou diversas vezes em suicídio. Salvou-o, dizia, a curiosidade pela matemática e pela filosofia. Aos 58 anos, ele relembrou esses fatos em seu livro A conquista da felicidade, fazendo a ressalva de que, na maturidade, passou a desfrutar a vida de tal forma que, em suas próprias palavras, a cada ano sua disposição para ela aumentava. Manteve-se assim. Nonagenário, Russel empenhava-se pessoalmente em campanhas pelo desarmamento nuclear e contra a Guerra Fria. É dele a frase: “A única coisa que redimirá a humanidade é a cooperação”.

O que o resgatou da desesperança na juventude, ele avaliava, foi, acima de tudo, encontrar um sentido para a vida na percepção do outro, tirando o foco de si mesmo e dos seus problemas particulares. Russel também foi capaz de, ao longo da vida, formar uma rede de amigos que o afastou do sentimento de solidão.

O Rotary não tem o poder de gerar a mesma transformação nas pessoas, seja na juventude, seja na terceira idade?

“O Rotary redesenhou esta ótima fase da minha vida”, diz Clyton Houly, 68 anos, presidente do recém-fundado Rotary Club Satélite de Arapiraca-Traipu, AL (distrito 4390). Médico na ativa e professor universitário aposentado, ele explica: “O que eu poderia fazer na cidade de Traipu se não fosse o Rotary? Eu poderia colocar um consultório, poderia ingressar em um partido político…” Clyton tornouse rotariano em maio último. Nascido em Maceió, até o início do ano ele percorria os Estados de Alagoas e Sergipe como médico da família, mas resolveu fixar residência em Traipu, cidade no agreste alagoano cuja história há 100 anos se confunde com a da sua família.

Atualmente, seu sonho é fundar uma faculdade na região. “Acho que dentro de nós há sempre o desejo de ajudar, mas muitas vezes não encontramos os caminhos. Tentamos em Traipu nos reunir em organizações não governamentais para implementar algumas ideias, que nunca iam adiante porque faltava justamente a grife do Rotary. O Rotary é uma grife porque dá credibilidade”, considera. Clyton está seguindo os passos do pai, já falecido, que foi associado ao Rotary Club de Batalha, AL, por 15 anos. Agora rotariano, o médico acrescenta outras metas: formar um Interact e um Rotaract na cidade. “A minha visão é criar uma geração de novos líderes”, declara. Seu clube tem nove integrantes, e
ele é o único com mais de 60 anos.

Leia a matéria na íntegra na edição de novembro da Revista Rotary Brasil (digital ou impressa).

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