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Alimento, proteção e afeto

abr 1, 2016

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Estímulo brasileiro ao aleitamento materno torna-se exemplo para o mundo e tem o apoio do Rotary em muitas cidades

O Brasil recebeu uma excelente notícia em fevereiro. A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e a revista científica britânica The Lancetreconheceram o país como referência mundial em aleitamento materno, em posição de destaque em relação a nações de alta renda, como Estados Unidos, Reino Unido e Espanha. Há, no mundo, 292 bancos de leite humano, instalados em 21 países das Américas, Europa e África. Desse total, 213 estão no Brasil. Essas unidades, entre 2008 e 2014, beneficiaram 88,5% de todas as mulheres assistidas no planeta, e foram apoiadas por 93,2% das doadoras de leite. Os números são mesmo imponentes: as brasileiras coletaram 89,2% dos 1,1 milhão de litros de leite doados no período, favorecendo 79,1% de todos os recém-nascidos atendidos nesses espaços e consolidando o Brasil como o país com o maior número de doadoras de leite humano do mundo.

O protagonismo brasileiro vai além: nosso modelo de banco de leite humano é referência internacional e, desde 2005, tem sido exportado para outros países. Também evoluímos nas taxas de amamentação. Segundo a Opas e a The Lancet, tudo isso se deve a políticas integradas de incentivo à amamentação iniciadas há, pelo menos, 30 anos. Graças a essas ações, atingimos a meta número quatro dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estabelecidos pela Organização das Nações Unidas: conseguimos reduzir em dois terços a mortalidade de crianças menores de cinco anos. E o Rotary, que dedica uma de suas seis ênfases à saúde materno-infantil, pode se orgulhar de ter associados brasileiros engajados na causa do aleitamento materno.

* Leia a matéria na íntegra na edição de abril da Revista Rotary Brasil (digital ou impressa)

** Nuno Virgílio Neto e Renata Coré

*** Fotos: Vitor Vogel

**** Arte: Maria Cristina Andrade

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