Clubes em Ação

Voltar

ACERVO

Voltar

Ampliar – ou pelo menos manter estável – o quadro associativo é um dos quesitos para fazer dos clubes de Rotary entidades eficazes. Em coluna publicada na página 25 da Brasil Rotário de setembro, nosso companheiro coordenador assistente do Rotary para a Zona 22A Fernando Dias Sobrinho citou: “O Rotary International perde 18% dos associados anualmente – cerca de 220 mil rotarianos. Apesar disso, há 20 anos o número de associados está estável. Entra um, sai um. É o efeito porta giratória”.

Trilhamos os caminhos tradicionais para manter ou aumentar o número de associados, com resultados que poderiam ser melhores. Estamos estagnados, mas não conformados. “Esmorecer, nunca”, recomenda nosso coordenador do Rotary para a Zona 22A, José Luiz Fonseca, e também Rui Barbosa em uma reflexão: “Maior que a tristeza de não haver vencido, é a vergonha de não ter lutado”. Vamos à luta, sem descartar os caminhos tradicionais. A imaginação está entre as melhores alternativas e uma delas, ainda não utilizada em nosso país, é o Clube Satélite, aprovado no Conselho de Legislação de 2013 e abordado no Manual de procedimento – 2013 (Estatutos prescritos para o Rotary Club, artigo 10, seção 6).

Cada clube satélite permite crescimento inicial mínimo de oito associados. É rápido e simples, livre do trâmite para fundação de um novo Rotary Club. Podemos comparar com um crescimento atacadista, já que os clubes satélites devem ter pelo menos oito associados por ocasião da sua criação. Não há número máximo de associados. Ele funciona como fase de transição para se tornar um Rotary Club independente. Não há um período limite para a existência de um Clube Satélite. Trata-se de uma oportunidade para ampliar o quadro associativo de um Rotary Club, principalmente para aqueles que necessitam atingir o mínimo de 20 associados.

Imagine uma cidade pequena ou um bairro próximo ao seu Rotary Club, com líderes empresariais, profissionais e comunitários que não reúnem a quantidade mínima de 20 candidatos para formação de um novo clube do Rotary. Lá cabe um Clube Satélite. Imagine ainda que um Rotary Club tenha sido terminado e conte com o mínimo de oito líderes remanescentes. O Clube Satélite com certeza é uma solução para manter esses oito companheiros trabalhando pela comunidade.

Você pode querer saber como um Rotary Club faz a solicitação para ter um Clube Satélite. É simples: o presidente do clube padrinho envia o pedido de criação ao suporte a clubes e distritos do Rotary International Brazil Office, o Ribo, escritório do Rotary International em nosso país, pelo e-mail debora.watanabe@rotary.org

Você pode se questionar se é exigido um número mínimo de associados para o clube padrinho. A resposta é não. Mesmo Rotary Clubs com menos de 20 associados podem formar um Clube Satélite.

Enfim, a prerrogativa do Clube Satélite é uma realidade em pleno vigor para ajudar a ampliar o quadro associativo, agregando a generosidade de mais rotarianos para levar auxílio às crianças, mulheres e homens que vivem vidas marcadas pelas adversidades.

*O autor é Antonio José Zago, coordenador assistente do Rotary para a Zona 22A.

Para fazer comentários e sugestões sobre esta coluna, escreva para antoniojzago@gmail.com

Share This