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A gente só precisa de uma chance

ago 31, 2017

Conheça o projeto do Rotary que já capacitou milhares de jovens aprendizes em sua batalha para entrar no mercado de trabalho

São Paulo, 26 de julho de 2017. No coração da maior e mais rica cidade brasileira, centenas de homens e mulheres começam o dia peregrinando pelas ruas Dom José de Barros e Barão de Itapetininga, conhecidas por concentrarem postes e barracas com ofertas de emprego.

Em outras esquinas, ruas e casas do Brasil, a falta de trabalho angustia 14 milhões de pessoas. Se a tarefa de achar uma vaga tem sido difícil para aqueles que já têm experiência, a luta é ainda maior para os jovens com currículo em branco.

A 30 quilômetros do centro de São Paulo, na Granja Vianna, Matheus Alves Souza da Paz passa a manhã entre telefonemas, fotocópias, subindo e descendo escadas com pastas e documentos. Este é o seu primeiro emprego.

Funcionário da secretaria do Centro Profissionalizante Rio Branco (o Cepro), mesma instituição onde se tornou aprendiz no ano passado, Matheus vai fazendo a transição entre o menino e o homem, ganha novas responsabilidades, planeja o longo futuro adiante dos seus 16 anos. “Não imaginava que ia trabalhar aqui”, diz. “No começo fiquei um pouco nervoso, com medo de não saber o que fazer, medo de errar e aí ser demitido. Mas o pessoal tem sido muito acolhedor comigo desde o primeiro dia, então vou levando com calma”, ele sorri.

Criado e mantido com o apoio da Fundação de Rotarianos de São Paulo, o Cepro já formou mais de 45 mil jovens em 70 anos de história. Além da Granja Vianna, o curso mantém uma unidade na Lapa, em São Paulo, e forma um total de até 1.000 alunos anualmente.

Os cursos funcionam de acordo com a lei 10.097/2000, mais conhecida como Lei da Aprendizagem. Ela determina que médias e grandes empresas com sete ou mais empregados devem contratar aprendizes em número correspondente ao mínimo de 5% e ao máximo de 15% do total de funcionários (o cálculo é feito sobre o total de empregados cujas funções demandem formação profissional).

Leia a matéria na íntegra na edição de setembro da Revista Rotary Brasil (digital ou impressa).

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