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“É mais fácil ser um exemplo de virtude do que ensiná-la.” – Theodore Hesburgh

Há algum tempo tive a oportunidade de escutar o jornalista argentino Nelson Castro falar sobre “Os valores do Rotary na construção das comunidades do futuro”. Ele disse aos rotarianos presentes: “O Rotary representa um magnífico exemplo de que a força de uma sociedade e de uma instituição é a de preparar caminhos de ação comum para os que têm pensamentos diferentes. Nisso está uma das mais importantes fontes de riqueza de uma comunidade. O pensamento sempre enriquece e eleva todos. Mas quando o objetivo é o bem comum e quando há honestidade intelectual, moral e cívica, todos convergem para esse objetivo, e ao contribuir com visões, pessoas fazem com que o sucesso no alcance do objetivo seja muito mais factível. Por isso acredito piamente na necessidade de estimular a ação de instituições como o Rotary, já que, junto com a concreta e muito necessária tarefa de atender às necessidades de uma comunidade, tornam-se formadores de dirigentes honestos e comprometidos com as sociedades que clamam, aos gritos, por eles”.

Acredito que essas palavras têm um grande alcance, porque demonstram a relevância do Rotary como organização formadora de dirigentes honestos e comprometidos capazes de mudar o rumo de nossa sociedade e o valor que é dado — na visão de um pensador não rotariano — à “transparência nos atos individuais” nos níveis familiar, profissional e rotário.

Essa afirmação, feita por um profissional de destaque, deve nos fazer refletir também sobre nossa atitude diante do valor que têm os direitos humanos, a corrupção, a transparência, a justiça, a moral e o bem comum. Somos autênticos e fiéis seguidores dos valores e dos ideais rotários? Estamos conscientes de nossa grande e permanente responsabilidade?

A resposta para essas perguntas está em cada um de nós. Se nossa proposta é que as coisas melhorem, podemos fazer com que isso aconteça. Há poucas organizações no mundo atual com o potencial que o Rotary tem para contribuir na construção de uma sociedade com valores e de uma civilização que proteja a dignidade de cada pessoa e respeite os direitos individuais e os coletivos.

A força do Rotary está em nossas ações — e não em nossas palavras — e delas dependem o cumprimento da missão e o alcance do glorioso destino de nossa centenária organização.

* A autora é Celia Giay, diretora 2013-15 e vice-presidente do Rotary International.

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