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Dia Mundial de Combate à Hepatite é oportunidade para alertar sobre doença silenciosa

jul 28, 2016

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Associação Brasileira de Portadores de Hepatite e rotarianos do país se unem para combater a doença

O dia 28 de julho, Dia Mundial de Combate à Hepatite, é uma ótima oportunidade para falar sobre um perigo silencioso. A doença mata mais do que a Aids e quase sempre não apresenta sintomas. E por ser assintomática, estima-se que cerca de três milhões de brasileiros sejam portadores dos vírus B e C, dois tipos muito perigosos, sem o saber. A hepatite é a principal causadora da maioria dos casos de cirrose, câncer de fígado e dos transplantes desse órgão. A boa notícia é que é possível preveni-la, tratá-la e até mesmo curá-la (medicamentos surgidos nos últimos anos têm apresentado bons resultados inclusive contra o tipo C). Além disso, evidências científicas indicam que é possível alcançar a erradicação mundial dentro de 15 a 20 anos. Esse é o sonho maior da Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite (ABPH), que lançou oficialmente o projeto Hepatite Zero na Convenção Internacional do Rotary em São Paulo, no ano passado. Sabendo que sem conhecimento não há profilaxia, a ABPH entrou no combate à doença reverberando informação para ampliar a consciência acerca da hepatite, identificar os portadores e encaminhá-los ao tratamento. O seu clube também pode fazer parte desse movimento.

O projeto mundial de erradicação Hepatite Zero tem como primeira meta testar um milhão de brasileiros. Até meados de julho deste ano, a campanha, idealizada pela Associação Brasileira de Portadores de Hepatite (ABPH), havia chegado a 200 mil testes. Alguns foram realizados já no lançamento oficial do projeto, durante a Convenção Internacional do Rotary em São Paulo, em junho de 2015. “Construímos um estande para mostrar aos companheiros que a hepatite é uma doença silenciosa, que infelizmente acomete mais de três milhões de brasileiros e atinge quase meio bilhão de pessoas no mundo”, recorda o gerente da ABPH, Eduardo Lima.

Como resultado, durante a Convenção foram identificadas cerca de 10 pessoas que eram portadoras de algum tipo de hepatite sem o saber. Elas foram encaminhadas para as clínicas da ABPH, onde receberam o tratamento e os medicamentos necessários.

O diagnóstico precoce é muito importante para o combate à hepatite, por isso, uma das principais linhas de trabalho da ABPH é exatamente esta: promoção de campanhas e testagens gratuitas em locais de grande circulação de pessoas. Além disso, quando solicitada, a associação leva os testes rápidos a locais como empresas, por exemplo.

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